São Paulo - Belletti, titular da Seleção Brasileira no amistoso contra a Islândia, é reserva do jovem Gabriel. Adriano, um dos responsáveis pelo crescimento do São Paulo no Brasileirão 2001, é reserva de Souza. Lúcio Flavio, destaque do Paraná Clube nos últimos anos, é reserva de Kaká. E eles não reclamam.
Encantados com o bom desempenho da equipe na temporada, os jogadores que não estão sendo aproveitados por Nelsinho Baptista na equipe titular evitam reclamações e, de um lugar privilegiado, o banco, vibram com o momento tricolor.
“Nós que estamos no banco comentamos como é bom ver o time jogando. Estamos torcendo, felizes. Você está vendo um show, um espetáculo e também faz parte do grupo”, diz o meia Adriano, que começou o ano como titular.
“O pessoal está jogando demais. É show”, completa o lateral Belletti, que recusou a possibilidade de ir para o Inter (RS) e curte a reserva de Gabriel no clube.
O técnico Nelsinho Baptista também vê os shows do Tricolor em posição privilegiada e até o treinador já percebeu o lado "torcedor" dos sete jogadores que ficam ao seu lado no banco de reservas, ou camarote, como preferirem.
“Você percebe isso quando o time faz um gol e todos do banco querem entrar em campo. Quando isso acontece é porque o nível do grupo está bom”, analisa Nelsinho.
Os jogadores também destacam a união entre titulares e reservas. “Poucas vezes eu vi um grupo tão fechado quanto esse”, afirma o atacante Sandro Hiroshi.