Rio - Encarregado pelo presidente do Flamengo, Edmundo Santos Silva, de conduzir as negociações para rescindir o contrato do meia Petkovic, o superintendente Walter Srour não esconde a decepção por ter que se desfazer do herói do tri-estadual, mas afirma que o caminho é inevitável para aliviar as finanças rubro-negras.
“Não é fácil se livrar de um ídolo na situação em que o Flamengo se encontra com problemas dentro e fora do campo. O Pet é um ídolo da torcida e não gostaríamos de nos desfazer dele, mas isto é inevitável pelos problemas que enfrentamos com a falência de nossa parceira. Estamos conversando com o procurador do Pet e se chegarmos a um acordo, o dia 31 de março pode ser o último dia do jogador aqui no Flamengo”, afirmou.
O dirigente, porém, negou que o iugoslavo esteja afastado pela diretoria e impedido de atuar enquanto negocia sua saída. De acordo com Srour, a decisão cabe à comissão técnica. “É bom deixar claro que o Pet não está afastado e continua treinando normalmente. Se a comissão técnica quiser aproveitar o Pet para a partida contra o Bangu não haverá problema algum. Mas acredito que a comissão técnica já está pensando na formação da equipe sem o Pet”, comentou.