Rio - A partida entre Americano e América, nesta quarta-feira, às 20h30, no Estádio Godofredo Cruz, em Campos, ganhou ares de decisão. Se o alvinegro campista, que tem cinco pontos, vencer ou empatar, estará em boa posição para livrar-se do rebaixamento.
Em caso de vitória do Diabo, que ainda não conquistou um ponto sequer, será um passo importante para fugir da degola – no domingo, o time rubro enfrenta o Bangu, outro adversário direto na luta contra o descenso.
“Temos que entrar determinados, pois é apenas o começo de uma semana decisiva para nós”, confia o meia-atacante Fagner.
Além dos ingredientes do jogo por si só, o clima da partida pode ter sabor de vingança. Na partida entre as equipes pelo Caixão-2002, há pouco menos de um mês, o Americano venceu o América, por 2 a 0, em Édson Passos, num jogo marcado por contestações à arbitragem e agressões ao juiz Carlos Jorge Moreira.
“Não posso opinar sobre isso; é algo que a diretoria deve fazer”, esquiva-se o auxiliar-técnico do América, Renato Carioca.
Já o Americano luta para não atrelar as boas partidas do Caixão à arbitragem e repele tal iniciativa no duelo desta quarta, pelo Rio-São Paulo. “É uma injustiça, uma forma que encontraram de despejar a antipatia pelo Eduardo Viana, só porque é um torcedor do Americano. É um desrespeito com a instituição e com as pessoas que trabalham sério aqui”, diz o presidente campista, César Gama.