Assunção - A Confederação Sul-americana de Futebol (CSF) só suspenderá os jogos da Copa Libertadores da América na Colômbia se existirem "razões intransponíveis", afirmou, nesta sexta-feira, o paraguaio Nicolás Leoz, presidente da instituição.
O dirigente da CSF disse à EFE que a realização dessas partidas "depende da segurança que o Governo colombiano dará", e confirmou que os jogos só não acontecerão se envolverem grande risco de segurança.
O Departamento Administrativo de Segurança da Colômbia (DAS), em um documento enviado no dia 1º de março à CSF, garantiu que "há segurança para os integrantes das equipes de futebol estrangeiras que participam da Copa Libertadores da América".
"Todas os times hesitaram em ir à Colômbia para os jogos da Copa Libertadores da América. Imediamente, passamos as razões por eles alegadas à federação colombiana e esta as repassou às mais altas autoridades colombianas", explicou Leoz.
O presidente da CSF, que se mostrou satisfeito com a resposta dos responsáveis pela segurança colombiana, advertiu que se foram constatadas as razões para suspender a competição, como já ocorreu no passado a CSF tomará atitudes.
Se isso acontecer, explicou o principal responsável do futebol sul-americano, a confederação pode ordenar que as partidas sejam jogadas em outro país.
"Já suspendemos a Federação Colombiana quando houve problemas em Medellín, há cerca de dez ou onze anos, quando vários juízes foram ameaçados. Mudamos a sede de várias partidas", lembrou Leoz.