Rio - No duelo dos talentos do meio-campo do Vasco e do Fluminense, venceu Roger, que foi mais objetivo e marcou um belo gol de falta, no primeiro tempo. Felipe ditou as regras na organização vascaína, mas acabou tendo sua atuação ofuscada pelo amigo tricolor e por uma falta violenta que merecia expulsão.
No primeiro tempo, Roger começou como o Fluminense: eletrizante e vibrante. Foi de seus pés que nasceu o primeiro gol do time, anotado por Júlio César. A partir de então, ele passou a liderar os contra-ataques, seja em arrancadas, seja em lançamentos precisos. Num momento do jogo, a exemplo de como fez contra o Santos, cobrou uma falta com perfeição, sem chances para Helton.
Depois do gol, o rival vascaíno passou a agir com mais desenvoltura – chegou a dar um balãozinho em Roger – e foi mais incisivo no ataque. No fim do primeiro tempo, Felipe chegou ao seu auge na partida, lançando João Carlos, que marcaria o único gol cruzmaltino.
No segundo tempo, Felipe voltou mais animado, participando em triangulações e concluindo a gol. Roger passou a cadenciar mais o jogo, buscando explorar mais os alas.
O terceiro gol do Fluminense, também de Júlio César, acabou sendo uma ducha de água fria para o Vasco e para Felipe, que chegou até a perder a cabeça: agrediu Fabinho, e só tomou o cartão amarelo.
No fim, Roger poderia ter se consagrado se tivesse feito questão em bater o pênalti, sofrido por Alex. Mas o meia acabou cedendo a cobrança a Paulo César, que desperdiçou o quarto gol. No fim, Roger saiu com o sorriso no rosto.