Rio - A Seleção Brasileira de natação parte na próxima quarta-feira, com o patrocínio dos Correios, para o 6º Mundial em Piscina Curta, de 03 a 07 de abril, em Moscou, na Rússia, como o quinto país que mais subiu ao pódio na natação masculina entre os 34 que já ganharam medalhas nas cinco edições da competição da Federação Internacional de Natação – FINA (1993, 1995, 1997, 1999 e 2000).
Segundo a publicação da Fina enviada à Assessoria de Imprensa da CBDA – HistoFina vol.III – especial sobre os Mundiais em Piscina Curta, a natação brasileira é a quinta do mundo em 25 metros, com 24 medalhas no total, sendo que seis de ouro. Liderando a lista de nações mais premiadas está a forte equipe da Austrália, com 73 pódios e 16 medalhas de ouro. Estados Unidos, Suécia e Alemanha vêm em seguida, respectivamente, com 41, 38 e 36 medalhas no total e 10, oito e sete primeiros lugares cada um.
O Brasil tem mais motivos para se orgulhar. O brasileiro Gustavo Borges é o segundo em medalhas no estilo livre e está em quinto lugar na lista dos que mais conquistaram medlahas na história da competição, com 09 pódios. Gustavo tem quatro medalhas de ouro, três de prata e duas de bronze ganhas nos campeonatos de 1993, 95 e 97. Fernando Scherer também aparece entre os 10 maiores medalhistas, na oitava posição empatado com outros quatro atletas (Grant Hackett e Phil Rogers (Aus), Patrick Isaksson (Sue), Chad Carvin (EUA) e Christian Keller (Ale), com cinco medalhas cada um.
No final, a natação brasileira masculina do Brasil alcança o 11º lugar na história de todas as Olimpíadas da era moderna e de campeonatos mundiais (piscina de 50 e 25 metros), com 45 medalhas no total sendo que sete de ouro, entre as 46 nações que conquistaram pódios na história da natação. Na frente da equipe verde e amarela estão Estados Unidos, Austrália, Alemanha, Japão, Suécia, Grã Bretanha, Hungria, e as extintas União Soviética, Alemanha Oriental e Ocidental. Atrás da equipe brasileira também estão times fortes como Itália, Cuba, Canadá, Holanda e Rússia.
“Esta é uma estatística excepcional. O resultado é excelente principalmente se levarmos em conta os recursos que tivemos até então, em comparação com as potências da natação mundial. Estamos fazendo um esforço enorme para manter este espaço que já foi conquistado e ainda subir alguns degraus”, disse Coaracy Nunes, presidente da CBDA.