Rio - Os gols marcados pelo Corinthians no último domingo revelam um problema crônico da defesa do Botafogo: as jogadas pelo alto. Scheidt e Fábio Luciano não tiveram dificuldades para superar a zaga alvinegra e fizeram, de cabeça, dois dos três gols.
A preocupação tem uma razão. Em 16 jogos no ano de 2002 – contando o Rio-São Paulo e a Copa do Brasil – o Botafogo sofreu apenas 22 gols, mas nove deles se originaram em jogadas aéreas.
"Pecamos no posicionamento. Costumamos combinar no vestiário quem vai marcar quem, mas não acertamos. Temos que tomar cuidado contra o Paraná, que também joga assim", disse Kléber.
"Não podemos pôr a culpa uns nos outros. São gols que podíamos ter evitado, e agora é esfriar a cabeça e corrigir as nossas falhas", afirmou o zagueiro Fabiano.