São Paulo - Primeiro William. Depois Diego, Wellington e Douglas. O último da fila foi Robinho. Aos poucos, Celso Roth vai dando vida ao plano de lançar mais uma leva de garotos no time titular do Peixe. No raciocínio do treinador, a torcida acaba tendo mais tolerância com a juventude.
"O torcedor é menos paciente com jogadores mais veteranos, até pelo passado recente do clube", explica o comandante.
Tem lógica. Quando assumiu a presidência, Marcelo Teixeira tinha o compromisso de montar uma grande equipe, pelo menos no papel. O alto investimento não compensou e o clube saiu de vários campeonatos sem sucesso.
Com isso, passou a existir um apelo entre conselheiros e torcedores para que jogadores como Diego, William e Robinho fossem lançados nos profissionais. "Mas todos ainda não se firmaram. Inclusive o Diego, que leva vantagem porque já vem jogando há mais tempo", adverte o Celso Roth.
Domingo, as novidades foram Douglas e Robinho. O primeiro estreou na Vila como titular, enquanto o último teve a chance inicial como substituto.
"Estou vivendo o meu sonho. Apesar da equipe não estar em uma situação muito confortável , não é uma má hora para entrar. Estou no Santos há seis anos esperando por uma chance como essa", afirma Douglas, ainda meio aéreo por ter sido escalado desde o princípio.
E tem gente experiente no elenco do Peixe que tem certeza: a nova geração dos Meninos da Vila tem enorme potencial. "Se tivesse que destacar um, seria o Robinho", diz Esquerdinha.