Dani Blaschkauer
São Paulo – O medo de ser seqüestrado fez o brasileiro Rubens Barrichello, da Ferrari, reforçar o número de guarda-costas e ainda ficar com um carro blindado para o GP Brasil, que acontece neste domingo, no circuito de Interlagos, em São Paulo.
Segundo a imprensa européia, o piloto ainda está assustado com o seqüestro, em 2001, de um tio.
“No ano passado, um de seus tios foi seqüestrado e, embora tenha sido libertado, demorou semanas para se chegar a um acordo sobre o resgate”, contou uma fonte ligada a Rubinho, ao jornal inglês The Sun. O diário Bild, da Alemanha, também reforça a informação. “O Rubinho ficou chocado com o acontecimento e nunca quis falar sobre a quantia paga”, completou a mesma fonte. O brasileiro não foi encontrado pela reportagem para comentar tal fato.
A mesma pessoa comentou que os seguranças estarão cuidando de Rubinho em todos os lugares de São Paulo.
A insegurança com relação a cidade de São Paulo afeta também os outros pilotos. Nenhum deles se arrisca a deixar o Hotel Transamérica de carro. Praticamente todos pegam helicóptero para irem ao circuito. O próprio alemão Ralf Schumacher, da Williams, confessou o medo.
E mais: as equipes mandaram avisos a todos os seus membros para que não saiam com os uniformes das escuderias pelas ruas. Só colocá-los quando estiverem dentro do circuito de Interlagos. Tudo para chamar o menos possível da atenção de bandidos, aponta o jornal inglês. “Esta é uma forma sensível de precaução para não chamar aa tenção”, disse o diretor da Jordan, Tim Edwards.
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