Santos - Diego não quer ir embora do Santos, pelo menos por enquanto. A principal revelação da equipe na temporada nega ter conhecimento sobre a proposta de US$ 7 milhões do Milan e considera precoce uma transferência imediata para o futebol europeu.
“Acho que é um pouco cedo para isso. Nunca escondi que minha intenção era construir uma reputação no futebol brasileiro, para só depois ir jogar na Europa”, afirma o meia, de 17 anos.
Diego jura que o pai (dono de 40% do atestado liberatório) também desconhece o assunto. Mas Djair Silvério da Cunha confirmou a existência da proposta do Milan.
Proibido pela Fifa de negociar jogadores com o exterior, o advogado gaúcho Paulo Rogério Amoretty Souza foi contratado pela diretoria santista e deve viajar para a Itália no final de semana.
Um acordo com a Internazionale (que reclama uma dívida de US$ 510 mil na compra de Caio) possibilitaria ao Peixe vender os direitos federativos sobre Diego.
Mas nem a chance de atuar no sétimo clube mais rico do planeta (segundo levantamento da Deloitte & Touche Sport) empolga o jovem jogador do Peixe. “Antes de ir, desejo ter uma história no Santos”, revela Diego.
As razões para ficar não são apenas idealistas. O meia sabe que a tendência é a valorização ser ainda maior em curto espaço de tempo. E 40% do valor de uma possível venda ficará com sua família. “A tendência é que apareçam propostas ainda maiores no futuro”, afirma, com razão, o atleta mais valorizado do elenco santista.