São Paulo - A partida contra o América, domingo, no Rio, pode ser a última de Valdyr Espinosa na Portuguesa. O contrato do treinador termina no final de maio e seu salário – R$ 60 mil mais bônus por resultados – estaria fora dos planos da diretoria, que quer reduzir a folha de pagamentos.
“Ainda é cedo para falar no nome do treinador para o restante do ano. Vamos nos reunir com o Espinosa e o filho dele (Rivelino Serpa, auxiliar técnico) na segunda-feira e conversar. Não queremos tomar atitudes precipitadas”, diz o vice-presidente de futebol, Manuel Pacheco.
Sobre sua permanência ou não no clube, Espinosa se diz tranqüilo. E desconversa quando o assunto é seu futuro na Lusa. “Cabe ao empregador avaliar o trabalho do empregado”, diz o técnico, que assumiu a equipe em 17 de fevereiro e não chegou sequer a se mudar para São Paulo. Sua casa é no Rio. Na capital paulista, fica hospedado com Serpa em um hotel, na Zona Norte da cidade.
Caso Espinosa não renove, o nome favorito para substituí-lo é Edu Marangon, técnico dos juniores.