São Paulo - Prestes a disputar a fase decisiva do Rio-São Paulo e a um passo da semifinal da Copa do Brasil, o Corinthians de Carlos Alberto Parreira chega embalado por uma seqüência de nove jogos sem derrota.
Desde o dia 3 de março, quando perdeu para o Flamengo por 4 a 3, o time venceu seis partidas e empatou três. Entre as duas competições que disputa, bateu o "ex-sensação" São Paulo, o Cruzeiro (3 a 2, no Mineirão com mais de 40 mil torcedores), o São Caetano, o Botafogo, a Ponte Preta e o Paraná. Como o rival Palmeiras, o Timão tenta, domingo, atingir a marca de dez jogos sem perder.
"Corinthians e Palmeiras embalaram no momento certo, quando pegaram adversários mais fortes. Foi essa fase que definiu a classificação no Rio-São Paulo", afirma Parreira.
Mas e na Copa do Brasil? Enquanto o Timão pode perder por um gol de diferença do Paraná para chegar às semifinais, o Palmeiras foi desclassificado pelo fraco ASA, de Arapiraca, logo na primeira rodada.
"Foi no início do ano... Se fosse hoje o Palmeiras não escorregaria", minimiza o técnico corintiano.
Para fazer o caminhão chamado Corinthians pegar no tranco (termo usado por Parreira na pré-temporada em Serra Negra), o treinador apostou na regra número 1 do futebol: manter a mesma escalação e fazer a equipe se conhecer. Os 11 jogadores ideais foram descobertos no início de fevereiro, contra o Jundiaí.
Na ocasião, Parreira encontrou também o melhor esquema para o time: o 4-3-3. Depois, Luizão entrou na Justiça e Leandro passou a jogar ao lado de Deivid e Gil no ataque.
"Também tivemos sorte de não perdermos nenhum jogador machucado ou por suspensão. Esse fator é fundamental", afirmou Parreira.
Bom, dias depois da análise do técnico, Scheidt se machucou e foi substituído por Anderson. O Corinthians manteve a regularidade.
As decisões da Copa do Brasil e do Rio-São Paulo dirão se o Timão está mesmo no caminho certo. Antes disso, porém, tem o Vasco no caminho. Domingo, às 16h, no Canindé.