Porto Alegre - A ordem no Grêmio é: não deixar que o vexame de sábado – derrota de 5 a 1 para o Atlético-PR em pleno Olímpico, pela Copa Sul-Minas – interfira no ânimo para o jogo de quarta, em Buenos Aires, contra o River Plate, pela Libertadores.
“Os jogadores precisam estar conscientes de seu valor. O Grêmio foi campeão de sua chave na Libertadores e precisa ir para esse jogo com a auto-estima alta”, pregou o técnico Tite.
Apesar da retórica, o treinador vai colocar na reserva pelo menos um dos jogadores que fracassaram sábado. Ou Mauro Galvão ou Róger, um dos dois zagueiros deve sobrar. Os dois estiveram muito mal contra o Atlético. Claudiomiro seria recuado da cabeça-de-área para a zaga. O trio de zagueiros seria formado por Anderson Polga, Claudiomiro e Mauro Galvão (ou Róger). Emerson voltaria a ser o volante.
Sábado as pressões para a saída de Mauro Galvão ganharam força. Num programa de rádio, o ex-vice-presidente de futebol César Krieger chegou a ser irônico. “Contra atacantes de 40 anos ele estaria sobrando. Mas tem que enfrentar atacantes jovens e rápidos, e por isso está fracassando.”
Gilberto, que cumpriu suspensão pela Sul-Minas, voltará à ala-esquerda, no lugar de Rodrigo Fabri, que até fez um gol contra o Furacão, mas foi uma avenida na hora de marcar.
Outra modificação certa é a volta de Luís Mário ao ataque, ao lado de Rodrigo Mendes. Ele está recuperado de dores musculares. Luizão deve entrar e jogar pelo menos 45 minutos, só não se sabe se no começo.