Rio - Depois de comandar o Fluminense no Campeonato Brasileiro do ano passado e nas primeiras competições deste ano, o técnico Oswaldo de Oliveira deixou o comando do clube na manhã desta segunda-feira, junto com toda sua comissão técnica.
Neste período, o treinador levou o tricolor às semifinais do Brasileiro, às quartas-de-final da Copa do Brasil e ao quinto lugar no Torneio Rio-São Paulo. A saída da comissão técnica foi sacramentada após um acordo com os dirigentes.
O principal motivo para a saída de Oswaldo é a grave crise financeira pela qual o Flu atravessa no ano de seu centenário. Com a saída do técnico, o clube começa os cortes no orçamento do clube. A intenção dos dirigentes é diminuir pela metade os custos, que gira em torno de R$ 2 milhões por mês.
Uma reunião nesta segunda-feira entre Vasconcelos e o vice-presidente de futebol do Tricolor, Marcelo Penha, deve definir o futuro do time. Enquanto não define o nome do novo treinador, o clube será dirigido por Robertinho, ex-jogador do Flu e que vinha comandando o time de juniores do Fluminense.
Outro que deixou o Flu nesta segunda foi o superintendente Paulo Angioni, também por questões financeiras. A decisão foi tomada em comum acordo com a diretoria tricolor, que já anunciara nos últimos dias que um corte nos gastos com o futebol, como cortes de jogadores e redução de salários, seria feito no clube.
No período em que esteve à frente do clube, Oswaldo passou por bons e maus momentos. Da emoção, com a torcida cantando os parabéns pelo aniversário do treinador antes do jogo com a Ponte Preta nas quartas-de-final do Brasileiro, até a decepção com as ofensas dirigidas a ele pelos torcedores durante o jogo com o Brasliense, quando o Tricolor foi eliminado da Copa do Brasil.