São Paulo - Criar chances de gol, o São Paulo até criou. O problema foi na hora da conclusão. Os atacantes do Tricolor abusaram dos erros nas finalizações. Até um pênalti, com França, foi desperdiçado.
"Em jogo assim, decisivo, não podemos errar", disse o volante Belletti, que isentou França de culpa por ter errado o pênalti. "Isso acontece. O França é o batedor oficial da equipe e ele fez o que achou que tinha de ser feito".
Para o lateral-esquerdo Gustavo Nery, o São Paulo foi melhor. "Quem não faz, leva. Criamos mais chances de gol, mas não soubemos aproveitar", analisou.
O meia Adriano foi outro que lamentou as diversas chances perdidas de gol. Além disso, o jogador aproveitou para pedir um lugar no time. "Eu preciso começar jogando. Entrar no segundo tempo é ruim, pois falta ritmo de jogo", declarou o meia, que entrou no segundo tempo, no lugar de Souza.
O atacante França saiu chorando de campo, aos 29 minutos do segundo tempo, após sentir uma fisgada no músculo adutor da coxa direita.
Ainda no vestiário, o jogador foi submetido a um exame, mas só nesta quinta-feira, por volta do meio-dia, o médico do São Paulo, José Sanchez, poderá avaliar melhor a gravidade da lesão, quando submeterá o jogador a uma ultrassonografia.
"A dor foi muito forte. Se abriu ou não o músculo, vou ter que avaliar depois", disse Sanches.
Segundo o médico, "França está praticamente fora" da partida contra o Palmeiras, no sábado, e pode ficar de uma a quatro semanas longe dos gramados.
Caso isso venha a acontecer, a partida de ontem pode ter sido a última de França com a camisa do Tricolor, já que o atacante está negociado com o Bayer Leverkusen e se apresenta ao clube alemão em julho, após a Copa do Mundo.