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Advogado-geral da UE defende Uefa e Fifa contra Superliga Europeia

Remanescentes do projeto podem ser excluídos de outros torneios

15 dez 2022 - 10h37
(atualizado às 10h49)
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O advogado-geral do Tribunal de Justiça da União Europeia, Athanasios Rantos, saiu em defesa da Fifa e da Uefa nesta quinta-feira (15) contra a criação do projeto da Superliga.

Torcedores do Chelsea protestando contra a criação do projeto da Superliga Europeia
Torcedores do Chelsea protestando contra a criação do projeto da Superliga Europeia
Foto: EPA / Ansa - Brasil

Na opinião de Rantos, as duas entidades não estarão cometendo qualquer irregularidade se decidirem que os integrantes da Superliga Europeia sejam barrados dos torneios que administram, como a Liga dos Campeões, por exemplo.

"Embora a Superliga Europeia seja livre para estabelecer a sua própria competição, que seja independente e fora do ecossistema da Uefa e da Fifa, ela não pode, ao mesmo tempo, continuar participando de torneios organizados pelas duas entidades sem autorização", informou o advogado na audiência de hoje (15).

Vale destacar que o posicionamento de Rantos não é nada definitivo, mas os outros magistrados do Tribunal de Justiça da UE deverão seguir a mesma linha de pensamento do advogado grego.

Juventus, Real Madrid e Barcelona são os únicos três remanescentes do projeto da Superliga Europeia, que foi lançado por 12 times. No entanto, a competição colapsou em 48 horas por conta da saída dos times ingleses, da Inter de Milão, do Milan e do Atlético de Madrid.

Em um comunicado, a Uefa celebrou o posicionamento do advogado e reforçou que permanece contra a criação do torneio, que tem por trás a empresa A22 Sports Management.

"A Uefa saúda o parecer inequívoco do advogado-geral Athanasios Rantos, que representa um passo encorajador para manter a atual estrutura de governança dinâmica e democrática da pirâmide do futebol europeu. O parecer reforça o papel das federações na proteção do esporte, apoiando os princípios fundamentais do mérito esportivo e do livre acesso a todos os nossos membros, bem como unindo o futebol com responsabilidade e solidariedade", informou a entidade europeia, liderada por Aleksander Ceferin.

A federação ainda destacou que permanecerá unida contra a Superliga Europeia ou a "qualquer proposta separatista, que ameace todo o ecossistema do esporte europeu".

A Associação Europeia de Clubes (ECA), presidida pelo atual proprietário do Paris Saint-Germain, Nasser Al-Khelaïfi, também falou sobre o tema e manifestou "forte oposição" à criação da elitista competição.

As três potências que ainda continuam dentro do projeto da Superliga Europeia entraram com uma ação judicial contra a Uefa e a Fifa no final de outubro. O trio argumenta que as duas entidades violaram as medidas de competição da UE.

Embora tenha naufragado em pouquíssimo tempo, o polêmico torneio não está totalmente morto, tanto que Bernd Reichart foi nomeado como CEO da Superliga Europeia. .

Ansa - Brasil   
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