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Surra histórica faz morte do Jogo Bonito ser o de menos

Derrota por 7 a 1 para a Alemanha expôs muito mais do que a morte do chavão Jogo Bonito decretada pelo New York Times horas antes de um vexame sem precedentes na história da Seleção e da Copa do Mundo.

8 jul 2014 - 19h00
(atualizado em 9/7/2014 às 01h24)
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<p>Durante a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, o técnico Felipão foi da apatia à revolta na beira do campo do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte; o resultado eliminou o Brasil da final</p>
Durante a derrota por 7 a 1 para a Alemanha, na semifinal da Copa do Mundo, o técnico Felipão foi da apatia à revolta na beira do campo do estádio do Mineirão, em Belo Horizonte; o resultado eliminou o Brasil da final
Foto: Ruben Sprich / Reuters

O Brasil nunca tinha perdido, em sua história de 103 atos na Copa do Mundo, uma partida por seis gols de diferença. Havia sofrido cinco gols uma única vez em 1938, quando venceu a Polônia por 6 a 5 após a prorrogação. Maior derrota era um 3 a 0 para a França na final de 1998, que ficou modesto perto dos 7 a 1 sofridos para a Alemanha, no Estádio do Mineirão, nesta terça-feira. Nunca um semifinalista passou tanta vergonha, nunca um dono da casa foi tão humilhado na história de uma Copa do Mundo. No mesmo dia em que o jornal New York Times decretou a morte do Jogo Bonito brasileiro, a surra sem precedentes expôs uma cenário que vai muito além de jogar bem ou não.

O impacto que o 2 a 1 sofrido para o Uruguai na final do Mundial de 1950 provocou no futebol nacional hoje é conhecido. O que acontecerá depois do dia 8 de julho de 2014 é incerto. O “Mineiraço” ainda é uma história a ser contada com desdobramentos que se iniciam com a análise de um jogo em que o Brasil foi pior em todos os sentidos do que a Alemanha.

A Seleção teve cinco minutos de algo próximo a um futebol competitivo, na base do abafa, do incentivo da torcida. Foi o tempo suficiente para a Alemanha esfriar o jogo e, sem o menor desespero, começar a colocar em prática exatamente aquilo que o técnico Joachim Löw tinha planejado. A partir daí, o que se viu foi um domínio tático, técnico, psicológico e de todos os aspectos do futebol, o que deixou as mazelas do time brasileiro expostas a um açoite impiedoso dos alemães.

Com a ausência de Neymar, Felipão escalou Bernard para jogar em cima de Höewedes sem nunca ter treinado o time titular por mais de 10 minutos. A Alemanha manteve a mesma equipe que venceu a França na quartas de final e em nenhum momento do primeiro tempo quando defendia deixou se desfazer a linha de quatro defensores, com Scweinsteiger à frente e outra linha de quatro em sequência. Klose ganhava apenas a companhia de Müller quando o Brasil trocava passes no campo de defesa.

Era impossível visualizar qualquer linha no time brasileiro. Depois do primeiro gol, aos 11min, a Seleção se comportou como se tivesse cinco minutos para empatar. Fechou o olho e passou a tentar atacar desordeiramente, como se nunca tivesse jogado futebol. Foi a senha para a Alemanha enfileirar gols como se brincasse contra um time juvenil.

O primeiro tempo terminou com o Brasil chutando duas bolas no gol. A Alemanha nove. Qualquer outro número é descartável para analisar aquilo que era cristalino a olho nu: A Alemanha estava, no mínimo, sete vezes mais preparada para encarar o Brasil, número que ilustrou o placar final do Mineirão após um segundo tempo protocolar. A Seleção fez 1, mas dois minutos depois ninguém nem lembrava mais que Oscar foi o autor. Apenas da surra sem precedentes na história da Copa.

Fonte: Terra
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