Alto rendimento: as estratégias de Miguel Peres para figurar entre os melhores do beach tennis
Com apenas 21 anos e quatro de carreira no beach tennis, brasileiro Miguel Peres trabalha forte para a temporada
Descendente de uma família de esportistas, Miguel Peres praticou outras modalidades até se decidir pelo beach tennis. Os bons resultados e os títulos tornaram o atleta de 21 anos um dos principais nomes na modalidade no Brasil e mostraram que ele acertou em cheio. E não para por aí. Para se manter em alta e alcançar objetivos, a preparação é intensa.
Como todo atleta de alto rendimento, Miguel tem um leque de profissionais acompanhando os seus treinamentos. O staff conta com nutricionista e fisioterapeuta, além de coach e personal trainer, especializados em estudar todos os detalhes para aumentar o desempenho no esporte.
Nas quadras, ele espera escalar o ranking do beach tennis e chegar ao fim de 2022 entre os 30 melhores do mundo. Apesar de estar completando seu quarto ano atuando em alto rendimento, ele já participou de treinamentos com a seleção brasileira e disputou diversos torneios no exterior, nos EUA, em países da Europa e até nos Emirados Árabes.
"Estou muito motivado e os bons resultados só aumentam a minha confiança. Me sinto muito bem jogando beach tennis, desde que comecei. Peguei gosto e não parei mais. Agora é trabalhar firme para cumprir meus objetivos", planeja o atleta paranaense, que nasceu em Maringá.
Para uma preparação física específica para o beach tennis e adequada aos esportes disputados na areia, em geral, potência e equilíbrio muscular são imprescindíveis. Seguindo esta lógica, o atleta trabalha bastante na academia, que também age na prevenção das lesões, trabalha potência e ganho de massa muscular e de agilidade. Isso tudo sem fugir da tendência de treinar sempre de acordo com as situações de jogo.
Aliado ao trabalho na academia, o staff de Miguel lança mão do treino funcional visando melhorar sua resistência e outras valências para o desenvolvimento físico sempre de olho na velocidade e na mobilidade. Essa parte do treinamento já é feita na areia, usando e abusando de deslocamentos rápidos, com mudanças de direção e variações de intensidade. Tudo para chegar nos trinques na hora de pegar a raquete e a bola.
A hidratação e a alimentação estão sempre presentes em todas as atividades de Miguel, que treina quatro horas por dia. Inclusive em sua recuperação, que é inerente ao trabalho. A alimentação é sempre equilibrada, seja antes, pouco antes, durante e após o trabalho. De acordo com sua agenda, ele ingere proteínas, carboidratos, suplementação por meio de shakes e whey protein, água de coco e isotônicos, entre outros, pois a hidratação e a suplementação também fazem parte de toda a rotina do atleta.