Advocacia Geral da Espanha pede prisão de Messi
Jogador é acusado, ao lado do pai, de fraude fiscal
A Advocacia Geral da Espanha pediu 22 meses de prisão para o jogador Lionel Messi por uma suposta fraude de 4,1 milhões de euros e mais dois delitos fiscais, informou o jornal Sport nesta quinta-feira (08). Seu pai, Jorge Horacio, responderá pelo mesmo crime. Segundo a publicação, o juiz titular de primeira instância do tribunal número 3 de Gavà, em Barcelona, decidiu pela abertura do processo e deve marcar a audiência em breve.
O jogador terá que responder ao caso mesmo com o fato da Procuradoria ter informado que não acredita que o atleta sabia do esquema de corrupção criado por seu pai. Mesmo com o parecer do procurador, o juiz decidiu abrir o processo contra o Messi e indiciou o argentino como "co-autor" do crime.
Na terça-feira (06), o Ministério Público de Barcelona havia arquivado a denúncia contra o jogador por considerar que ele não tinha participação no esquema. A investigação contra os dois argentinos começou em 2013, após uma denúncia do El País. Os procuradores conseguiram comprovar que Jorge Horacio criou um sofisticado esquema de empresas de fachada e de inventar contratos de prestação de serviço para justificar despesas em paraísos fiscais com o único intuito de sonegar impostos de contratos publicitários assinados por Messi.
Ao todo, o jogador assinou documentos no valor de 10,1 milhões de euros entre os anos de 2007 e 2009 e teria sonegado 4,1 milhões em impostos.