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Advogada de argentinos: 500 barra-bravas vão ao Brasil

12 jun 2014 - 07h28
(atualizado às 07h31)
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<p>Torcedores com histórico violento, e de uma série de clubes argentinos, devem tentar ingressar em território brasileiro</p>
Torcedores com histórico violento, e de uma série de clubes argentinos, devem tentar ingressar em território brasileiro
Foto: Reprodução

Em entrevista ao Terra na terça-feiraa advogada argentina Debora Hambo disse que cerca de 500 torcedores barra-bravas já saíram para o Brasil. Ela era a representante jurídica do grupo Hinchadas Unidas Argentinas, junção de uma série de torcidas organizadas de clubes locais, mas que anunciou seu separamento na última semana. Debora ainda trabalha para dezenas de argentinos que pretendem assistir à Copa do Mundo. Dois deles, porém, já foram deportados.

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"Já saíram vários grupos ao Brasil. Estão viajando, mas não sei se alguém já chegou. São cerca de 500, de todas as torcidas", disse Debora Hambo. Ela é bastante próxima à torcida do Independiente: "eles receberam duzentos tíquetes", assegura. "Há torcedores de outros clubes que também receberam, mas não damos os nomes. Eles não querem dizer e isso é respeitável". 

Um dos principais aliados dos barra-bravas no Brasil, Hierro Martins afirmou também em entrevista ao Terra que tem informações de que ao menos mil torcedores argentinos têm ingressos para a Copa do Mundo.  

A advogada Debora Hambo se irritou quando questionada pela reportagem qual seria a fronteira utilizada pelos argentinos para entrar no Brasil e encerrou a conversa. "Eu os defendo, não sou uma traidora. Sou advogada e os defendo. Não os entrego e não preciso de imprensa", reclamou.

Bloquear a entrada dos torcedores argentinos com histórico violento é uma prioridade da Polícia Federal do Brasil. Com a ajuda da justiça do país vizinho, a PF tem uma relação com 2100 barras-bravas que não terão permissão para romper as fronteiras e assistir à Copa do Mundo. "Se de alguma forma passarem pelo nosso controle e forem encontrados no Brasil, serão deportados", disse Luiz Eduardo Navajas, delegado da Interpol no Brasil.

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A Polícia Federal reforçou a vigilância nas entradas do País, como o Porto de Paranaguá-PR. Muitos barra-bravas argentinos devem buscar fronteiras alternativas a partir de outros países. Como Foz do Iguaçu, no Paraná, para quem chega ao Brasil com origem do Paraguai. 

Fonte: Terra
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