/images.terra.com/2015/04/08/logoselecao-argentina.png "Logo do Seleção Argentina")
Argentina e Peru travam duelo no bastidor das Eliminatórias
Em 1978, Argentina e Peru protagonizaram uma história até hoje mal contada na Copa do Mundo realizada no país de Maradona. O jogo entre as duas seleções, na segunda fase, levantou suspeitas de que a goleada sofrida pelo Peru (6 a 0) teria sido encomendada. Com o resultado, a Argentina eliminou o Brasil da competição. Quase 40 anos depois, Argentina e Peru voltam à cena como pivôs de uma disputa que, desta vez, as deixam em lados opostos. Ambas lutam nos bastidores da Confederação Sul-Americana para a escolha do árbitro que apitará jogo que pode determinar a presença (ou ausência) de uma delas do Mundial da Rússia.
Peru e Argentina têm 24 pontos nas eliminatórias, mas a equipe peruana ocupa o 4ª lugar por ter uma vitória a mais que os argentinos, hoje em 5º - posição que obriga a participação em repescagem para garantir a vaga. Em 5 de outubro, em Buenos Aires, as duas equipes vão se enfrentar pela penúltima rodada das Eliminatórias. Quem vencer praticamente garante a viagem até a Rússia em 2018. O empate beneficia o Peru. Na rodada anterior, também em casa, a Argentina não passou do 1 a 1 com a Venezuela, a pior seleção do torneio.
A fim de tentar um trunfo com poder de tomar decisões importantes no jogo, a Argentina pressiona a Confederação Sul-Americana pela escalação de um árbitro boliviano. Estaria defendendo os nomes de Gery Vargas e Raúl Orosco. Já o Peru manifestou à entidade sua preferência por um brasileiro ou europeu no comando da partida.
A história das últimas décadas no futebol da América do Sul mostra que Argentina – e também o Brasil – são quase sempre atendidos em suas reivindicações. Costumam ganhar com facilidade a queda de braço com os vizinhos quando o assunto é fora de campo. Já nos momentos em que a batalha nos bastidores opõe Brasil e Argentina, prevalece um revezamento para não desagradá-los.
-(1)-1hrgy41cj7z94.png)
-sokmk4mgqnuf.jpg)
