Assessor de imprensa da seleção é suspenso por um jogo após confusão com chileno
O diretor de comunicação da Confederação Brasileira de Futebol (CBF), Rodrigo Paiva, foi suspenso por uma partida por ter se envolvido numa confusão com um jogador chileno no intervalo do jogo Brasil x Chile, em Belo Horizonte, informou a Fifa nesta segunda-feira.
"Ele foi suspenso por um jogo por razões disciplinares por ter recebido uma espécie de cartão vermelho durante o intervalo da partida (Brasil x Chile)", disse a porta-voz da Fifa Delia Fischer a repórteres no Maracanã.
Segundo a Fifa, Paiva foi suspenso automaticamente devido à expulsão no jogo de sábado, no Mineirão, válido pelas oitavas de final da Copa do Mundo. O Brasil ganhou a partida nos pênaltis.
O caso ainda está sendo avaliado pelo comitê disciplinar da entidade, que pode ampliar a suspensão do brasileiro.
“Respeito, como sempre respeitei, as decisões da Fifa. O caso está sendo investigado pelo comitê disciplinar da entidade, e o mesmo já tem à sua disposição provas da conduta reprovável por parte de membros da delegação chilena e que trarão luz à verdade dos fatos”, disse Paiva em comunicado.
O assessor da CBF afirmou após a partida que houve uma confusão com o atacante chileno Mauricio Pinilla no intervalo e que ele o empurrou para se defender.
Com a suspensão, o assessor de imprensa da seleção brasileira não poderá trabalhar na partida de sexta-feira entre Brasil e Colômbia, em Fortaleza, pelas quartas de final da Copa do Mundo.
Pinilla disse que a punição a Paiva deveria ser mais rígida.
"Eu peço que a Fifa dê a Rodrigo Paiva uma punição exemplar como a que foi imposta ao meu colega (atacante uruguaio) Suárez ...! Isto é ainda mais grave.! Existem imagens", afirmou Pinilla em sua conta oficial no Twitter.
Suárez foi punido com uma suspensão de nove jogos pela seleção do Uruguai e uma proibição de quatro meses de qualquer atividade relacionada com o futebol por morder zagueiro italiano Giorgio Chiellini na partida pelo Grupo D da Copa do Mundo em 24 de junho.
(Reportagem de William Schomberg e da Reuters TV)
((Tradução Redação Rio de Janeiro; 55 21 2223-7128))
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