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Atletas empreendedores apostam em suas próprias marcas esportivas, aponta Daniel Penin

Especialista em vendas afirma que mais do que nuca os esportistas estão pensando em ter uma renda extra após se aposentarem

30 set 2022 - 21h47
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Independentemente da modalidade, os atletas estão buscando novas formas de gerar receitas e ganhar visibilidade no mercado. Muitos estão pensando a longo prazo, pois muitos deles acabam entrando no vermelho pouco tempo após se aposentarem.

"Os novos talentos do esporte têm empreendido", afirma o especialista Daniel Penin. (Divulgação)
"Os novos talentos do esporte têm empreendido", afirma o especialista Daniel Penin. (Divulgação)
Foto: Lance!

Promessas e campeões, como a ex-nadadora Fabíola Molina e o ex-piloto de Fórmula-1 Felipe Massa, criaram suas próprias marcas esportivas. A venda de produtos licenciados também ajuda na renda mensal não só para quem se aposentou dos esportes, mas também para os que continuam em atividade.

Daniel Penin, especialista em vendas e influenciador, aponta que muitos esportistas não se contentam apenas em ser garotos-propagandas. "A carreira de atleta costuma ser mais curta. Em uma atividade cuja ferramenta de trabalho principal é o próprio corpo, as limitações físicas impostas pelo tempo interferem diretamente na performance. Com isso em mente, é normal que a aposentadoria de atletas aconteça relativamente cedo, entre os 30 e os 40 anos de idade. Pensando nisso, muitos deles têm investido cada vez mais em suas marcas e empreendimentos. No auge, os atletas fecham muitos contratos para seção de seus nomes e imagens para produtos, mas, com o avançar da idade, eles somem. Por isso, os novos talentos do esporte têm empreendido", avalia Penin.

Para ter sua marca, um atleta contrata uma empresa especializada em marketing e comunicação, que faz desde o logotipo até a venda final para o usuário pela internet. As vendas físicas são realizadas nos eventos corporativos para os quais os atletas são convidados como palestrantes. "Este é outro nicho de mercado", avalia o especialista. Para cada item vendido, o atleta ganha em média de 20% a 30%; o restante fica com a própria empresa para custos administrativos e operacionais.

No cenário internacional, esse já é um processo histórico. Um exemplo é o ex-boxeador americano George Foreman, lenda viva do esporte. Ele ganhou mais dinheiro com um grill do que como atleta. O primeiro modelo do utensílio foi lançado em 1994 e, de lá para cá, estima-se que o produto tenha vendido mais de US$ 14 bilhões. "Esses atletas possuem o toque de Midas. Onde tocam fazem riquezas. É só saber no que investir", opina Penin.

Lance!
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