Após sonho por Kaká, Atlético-MG encerra ano em dificuldade financeira
Durante o ano de 2013, uma especulação começou no Atlético-MG: o meia Kaká poderia compor o elenco para disputar os torneios que o clube tinha pela frente na temporada. A realidade atual, entretanto, mostra exatamente o contrário. A equipe fecha o ano com problemas financeiros, justamente na época mais importante de sua história, após conquistar a Libertadores e ficar em terceiro no Mundial.
A história começou no dia 28 de julho. O presidente do Atlético-MG, Alexandre Kalil, utilizou seu perfil oficial no Twitter para deixar os torcedores atleticanos na dúvida sobre a possível contratação do meia: "KAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKAKA...”, postou o mandatário, dias depois do título da Copa Libertadores. Antes disso, inclusive, muita especulação aconteceu sobre o nome do jogador no clube alvinegro.
A contratação, até agora, não aconteceu. E no que depender da situação financeira do clube, será mais complicada ainda. Antes de viajar para o Mundial de Clubes, no Marrocos, Kalil convocou uma entrevista coletiva para comunicar a situação do dinheiro da venda do meia Bernard – vendido ao Shakhtar Donetsk, da Ucrânia, logo após a Libertadores.
Na ocasião, o mandatário pediu ajuda da presidente Dilma Rousseff para a situação da verba que segue retida pela Fazenda nacional. O dinheiro faz falta para o planejamento do clube. Segundo Kalil, um acordo foi feito, mas não cumprido pelo governo. Na época, inclusive, o presidente cutucou equipes como Corinthians e Flamengo, dizendo que não queria patrocínio ou estádio com dinheiro público, mas sim que o acordo fosse exercido.
Fato é que até agora nenhuma solução foi tomada. O Atlético-MG conseguiu quitar os salários e direitos de imagens atrasados no dia da viagem para o Marrocos, em 9 de dezembro. Apesar disso, especula-se que premiações de jogadores ainda estejam atrasadas.