Milito demonstra preocupação com momento do Atlético-MG: "Equipe está golpeada"
O técnico do Atlético-MG revelou que o time precisa se recuperar para estar pronto para a final da Libertadores, no dia 30/11, contra o Botafogo.
O Atlético-MG visitou o Athletico-PR e foi derrotado por 1 a 0 em partida válida pelo Campeonato Brasileiro. Com o resultado, o Furacão saiu da zona de rebaixamento, e o Galo estacionou no meio da tabela. O técnico Gabriel Milito participou de entrevista coletiva na Ligga Arena e analisou a forma recente do clube mineiro.
- Temos que reconhecer que estamos jogando abaixo do que a equipe é capaz de fazer. Estamos atravessando um momento muito complicado, futebolisticamente falando. O coletivo está muito abaixo do que todos imaginamos. Temos que superar esta crise desportiva urgentemente. Sei que estamos na final da Copa, mas temos que melhorar. O motivo de estarmos assim, é difícil encontrar uma explicação - iniciou o treinador argentino.
Quando perguntado sobre o confronto deste sábado (16), Milito citou o jogo defensivo e comentou que o elenco do Atlético-MG ainda não recuperou a confiança depois da derrota na final da Copa do Brasil.
- Na partida de hoje, pontualmente, defendemos mal, não geramos perigo e fizemos uma má partida. Como treinador, isso me preocupa muito, com toda dor que provoca a derrota, para jogadores e para nossa torcida. Teremos que fazer um grande esforço para encerrar da melhor maneira possível o campeonato. Nenhum de nós imaginávamos uma partida como a de hoje. Sabíamos que jogaríamos num estádio difícil, contra um adversário que necessitava da vitória, mas nós também. Os jogadores tentaram, mas não alcançaram. A equipe está golpeada. Temos que trabalhar muito nesta reta final para recuperá-lo anímica e fisicamente - analisou.
Fechando as respostas, Milito explicou que precisa trabalhar para garantir que o grupo de jogadores esteja pronto para o grande desafio mais importante do ano. O Atlético-MG enfrenta o Botafogo no dia 30/11 em jogo válido pela final da Libertadores.
- Acredito que o futebol tem muito a ver com o estado anímico. Ele (time) está golpeado emocionalmente, dá o melhor que tem, mas está golpeado e temos que trabalhar muito para recuperar os jogadores emocionalmente e fisicamente, para voltar a jogar o nosso jogo o mais rápido possível. Esses golpes que estamos recebendo nos últimos jogos prejudicam a nossa autoestima, mas precisamos justamente recuperar essa confiança - concluiu o comandante.