/images.terra.com/2019/01/07/75o43o0earfc5dq32bhtbpph3f.png "Logo do Athletico Paranaense")
Bruno Mota e Cryzan são esperanças do Atlético-PR no Sub-23
Meio-campista e atacante são da nova geração promissora do Atlético-PR
O elenco do Atlético-PR, que disputa com o Sub-23 pelo terceiro ano consecutivo, vai ter importantes reforços para o Campeonato Paranaense. Tratam-se do meia Bruno Mota e do atacante Cryzan – ambos se destacaram no Campeonato Brasileiro Sub-20 e na Copa São Paulo de Futebol Júnior com a camisa do clube paranaense.
Para promover Cryzan, o Atlético-PR estendeu o contrato do atleta que tinha vencimento até o final desta temporada. Nos próximos dias, o novo vínculo vai ser assinado, com validade até o final de 2018. "Ainda não está acertado, mas está tudo muito bem encaminhado", afirma o empresário Hugo Garcia, que gerencia a carreira do atleta.
Com apenas 18 anos, o atleta chama a atenção pela altura, já que tem 1m90. Mesmo assim é um atleta que se destaca pela mobilidade, que cai pelos lados do campo, e pelo faro de gol – foi artilheiro do Campeonato Brasileiro Sub-20 com cinco gols. "Ele desde pequeno chama a atenção de muitos clubes. E está aperfeiçoando cada vez mais as características dele", garante Vando de Queiroz Barcelos, pai de Cryzan.
Oriundo do interior paulista, o atacante teve que ficar longe da família para dar sequência ao sonho de ser jogador profissional. "Quando ele era pequeno, muita gente tentava levá-lo para algum clube, mas a mãe não deixava por ser muito novo. Aí quando surgiu a possibilidade com o Grêmio Prudente não teve jeito", revela o pai. "E, na sequência, surgiu a chance dele ir para o Atlético-PR. É ruim porque é distante, mas é para o bem dele. Sempre o apoiamos. Ele está plantando uma planta para colher uma árvore", complementa.
E Vando Barcelos esbanja otimismo ao projetar o primeiro ano do filho como atleta profissional. "Ele vai arrebentar. Ele sempre foi adiantado. Tinha 11 anos e jogava contra os de 14... sempre se destacou. Ele vai detonar no Sub-23 e no principal", aposta.
Além de Cryzan, o meia Bruno Mota também vive a expectativa de brilhar no profissional. Com o estilo do camisa dez clássico, o jogador teve que aguentar a pressão de muita gente para manter o estilo. "Muitos treinadores o colocavam de lateral, pois alegavam que ele não dava combate. Ele amadureceu muito com isso, mas manteve o perfil. Ele é um daqueles meias que não existem mais no futebol", conta o procurador do atleta, Carlos Socha.
Para alcançar tal característica, Bruno Mota se espelha no ex-jogador Alex, ídolo do Coritiba, maior rival do Atlético-PR, e em Paulo Henrique Ganso, do São Paulo. "Ele tem como referências os melhores. O Alex, inclusive, é originalmente do futsal, assim como ele. E o Ganso é alto e magro como ele", compara Carlos Socha.
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