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Copa do Mundo em Curitiba chega a R$ 1 bilhão em custo

7 jan 2015 - 03h27
(atualizado às 08h05)
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Cerca de 100 manifestantes reuniram-se no centro de Curitiba, na Boca Maldita, para protestar contra a Copa do Mundo, dia em que a cidade foi palco de Irã e Nigéria.
Cerca de 100 manifestantes reuniram-se no centro de Curitiba, na Boca Maldita, para protestar contra a Copa do Mundo, dia em que a cidade foi palco de Irã e Nigéria.
Foto: AFP

Além da Arena da Baixada, que teve um acréscimo de R$ 60,8 milhões no valor da reforma, a capital paranaense também subiu seu custo e foi para R$ 1 bilhão no total. Esse foi o resultado do relatório do Ministério do Esporte.

De acordo com o balanço final publicado na transição dos ministros da pasta, de Aldo Rebelo para George Hilton, a conta aumentou em R$ 125 milhões. Em setembro de 2013, a auditoria do órgão apontava R$ 950,3 milhões para Curitiba.

Um ano e três meses depois, o percentual cresceu 13%. A divisão do gasto na cidade foi feita em três partes: Arena da Baixada (R$ 391,5 milhões), obras de mobilidade e no entorno do estádio (R$ 526,5 milhões) e a reforma do Aeroporto Afonso Pena (R$ 157,3 milhões).

Apenas a conta do Aeroporto permaneceu sem alterações. No balanço de 2013, a Arena estava estimada em R$ 326,8 milhões – e ficou em R$ 330 milhões pelo valor oficial divulgado pelo clube na época. Já as obras de mobilidade saltaram de R$ 466,2 milhões em setembro de 2013 para R$ 526,5 milhões. O Tribunal de Contas do Paraná (TC-PR) pretende divulgar seu relatório até o fim de janeiro para informas gastos da Copa do Mundo na capital.

Mais caro e menos obras

Segundo o governo federal, a execução das obras urbanas em Curitiba chegou a 70% em dezembro – ficando à frente apenas de Cuiabá, Fortaleza e Salvador, respectivamente. Os benefícios foram aquém do esperado pelo projeto inicial, que teve seis obras canceladas e, das oito que permaneceram na Matriz de Responsabilidade, quatro ainda não foram acabadas.

A Prefeitura de Curitiba é responsável apenas pela requalificação do Terminal Santa Cândida. O órgão, inclusive, afirma que 90% das obras foram feitas na gestão atual – iniciada em 2013. O governo estadual possui mais responsabilidades, com os corredores Aeroporto-Rodoviária e Marechal Floriano Peixoto, a Via de Integração Metropolitana e o Sistema Integrado Metropolitano – todas em andamento.

Fonte: PGTM Comunicação - Especial para o Terra PGTM Comunicação - Especial para o Terra
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