Momento de parar de correr na gravidez é individual
Durante a gestação, não existem regras e cada mulher terá a hora certa de deixar os treinos de lado para cuidar especificamente dessa etapa da vida. Manter o corpo ativo colabora com a saúde da mãe e do bebê, mas continuar praticando corrida dependerá de um conjunto de fatores como ganho de peso, possíveis alterações no quadro clínico e prática anterior do esporte.
"O último trimestre acaba sendo um ponto de transição para todas, devido ao aumento de peso, à mudança do centro de gravidade e às intercorrências obstétricas que podem ocorrer independentemente da corrida, como variação de pressão, inchaço ou risco de trabalho de parto prematuro", alerta Tathiana Parmigiano, ginecologista do esporte da Unifesp (Universidade Federal de São Paulo).
"É uma fase em que cada corpo reagirá diferente. E há quem possa correr durante toda a gravidez, porém é fundamental tomar cuidado. Existem sinais de alerta para que a atividade seja suspensa, como alterações de pressão, tontura, cansaço excessivo ou sangramento", indica a médica, lembrando que a prática deve ser bem orientada em relação à alimentação, hidratação e ambiente dos exercícios e que, em nenhum momento, a corrida deve ter como objetivo a performance.
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