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Atletismo

Isinbayeva decide voltar às pistas após dar à luz

14 mai 2014 - 12h20
(atualizado às 13h52)
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Isinbayeva compareceu ao Jogos de Inverno de Sochi
Isinbayeva compareceu ao Jogos de Inverno de Sochi
Foto: Getty Images

A atleta russa Yelena Isinbayeva dará à luz a seu primeiro filho em meados de junho e depois voltará a competir, afirmou nesta quarta-feira Yevgueni Trofimov, treinador da bicampeã olímpica.

"Dentro de aproximadamente um mês, Yelena será mãe pela primeira vez. Agora, prepara-se para esse grande momento. Ela está bem. Está muito feliz", disse Trofimov à Agência "Ves Sport".

Isinbayeva pendurou a vara após se tornar campeã do mundo em agosto de 2013 em Moscou para ser mãe, mas agora tomou a decisão de retornar às pistas uma vez que tenha se recuperado do parto.

"Yelena tomou a firme decisão de retornar ao esporte e participar dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro em 2016 depois do nascimento da criança. A apoio totalmente", destacou.

Trofimov, com quem Isinbayeva fez as pazes em 2011 após cinco anos na Itália, acrescentou que a "data exata para o retorno ao esporte" será decidida "uma vez que retome os treinos".

"Em Volgogrado temos condições muito boas para o treino em qualquer momento do ano. Dispomos de um pavilhão coberto e de toda a infraestrutura necessária", assinalou.

Trofímov sempre manteve que Isinbayeva, a quem comparou com um violino stradivarius, está capacitada para superar a marca de 5,15 ou 5,20 metros.

A atleta russa conquistou dois ouros olímpicos (Atenas 2004 e Pequim 2008) e um bronze (Londres 2012), e alcançou sete títulos mundiais (quatro deles em pista coberta) e dois europeus.

No entanto, o que lhe garantiu a admiração do mundo foram seus 28 recordes mundiais e seus saltos acima da inalcançável barreira dos 5 metros.

Em particular, três saltos elevaram Isinbayeva ao olimpo do atletismo: os 5 metros que superou pela primeira vez 22 de julho em Londres; 5,05 que lhe deram o ouro em Pequim e os 5,06 que alcançou em Zurique em agosto de 2009, atual recorde mundial.

EFE   
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