Pedro Nunes e Chayenne Pereira levam ouro com recordes no Troféu Brasil
Pedro Henrique Nunes Rodrigues (Endurance Sports-AM) brilhou ao conquistar a medalha de ouro no lançamento do dardo com 82,77 m no Troféu Brasil de Atletismo, na pista da Universidade Federal do Mato Grosso, neste domingo. Pedro estabeleceu novo recorde do torneio, ao melhorar a própria marca de 81,00 m, de 2022. Chayenne Pereira da Silva, por sua vez, também quebrou o recorde da competição nos 400 metros com barreiras (55s27).
No lançamento do dardo, Luiz Maurício Dias da Silva (Equipe Medex-RJ) ficou com a medalha de prata (72,24 m) e Clewerton Siqueira (Corville-SC) com a de bronze (70,40 m).
"Mais um recorde batido, o caminho está certo. Ainda não é o nosso objetivo, mas essas marcas estão mostrando que a gente é capaz de chegar além do Troféu Brasil e Sul-Americano, futuramente numa Olimpíada", disse Pedro, que passou os últimos 30 dias no Centro de Treinamento de Jamor, em Lisboa, Portugal. "Foi incrível. A preparação me ajudou muito a chegar aqui bem e competições que participei lá me fizeram acreditar que poderia alcançar novas marcas", completou.
Pedro Henrique vai disputar o Campeonato Sul-Americano de Atletismo, de 28 a 30 de julho, no Centro Olímpico de Treinamento e Pesquisa, em São Paulo. "Meu objetivo não é apenas a pontuação, mas atingir o índice para o Mundial de Budapeste", afirmou. O índice exigido pela World Athletics para o Mundial, na Hungria, de 19 a 27 de agosto, é forte no lançamento do dardo: 85,20 m. "Minha treinadora (Margareth Bahia Haiden) diz que aumentou a minha responsabilidade, mas mais do que ninguém ela sabe que eu posso lançar mais longe e acredita que eu posso fazer o índice."
O segundo recorde do Troféu Brasil na última etapa da competição foi quebrado por Chayenne Pereira da Silva (EC Pinheiros-SP) nos 400m com barreiras, com 55s27. A marca anterior pertencia a Luciana França - 55.90 m, de 2009. Branca Cristina dos Santos (SPFC) conquistou a prata (57s32) e Rita Ferreira da Silva (EC Pinheiros) a medalha de bronze (57s65).
"Tirou um peso das minhas costas. Eu vinha de uma cobrança interna por resultados. Muito bom estar de volta. Fui campeã em 2019, em 2020 veio a pandemia, fiz o índice para a Olimpíada de Tóquio e no Troféu Brasil de 2021 fui segunda colocada. Mas depois foi um baque ficar em quinta em 2022", relembrou Chayenne. "Fiz uma boa base e as competições mostram que estou no caminho certo pensando no Mundial e na Olimpíada de Paris", completou.