São Silvestre reciclará copos plásticos utilizados por participantes da corrida
Os copos plásticos de água distribuídos a todos os participantes da 96ª Corrida Internacional de São Silvestre serão reciclados, transformados e doados para entidades públicas do estado de São Paulo. A iniciativa é uma parceria do Movimento Plástico Transforma com a Fundação Cásper Líbero e a Yescom.
A organização da prova estima que cerca de 350 mil copos de água sejam consumidos ao longo do percurso de 15 quilômetros. Com a parceria, o resíduo coletado será transportado até uma unidade de reciclagem, beneficiado com a retirada do lacre e transformado em matéria-prima que dará origem a novos produtos.
Além de dar nova vida aos copos utilizados na Corrida Internacional de São Silvestre, a parceria viabilizará a doação desses produtos para muitas pessoas. A previsão é que os copos recolhidos pela equipe sejam transformados em até 10 mil caixas organizadoras.
"O resultado positivo da ação realizada na última edição da São Silvestre fez com que repetíssemos a iniciativa nesse ano. Nosso objetivo é mostrar para a sociedade a importância do descarte correto e da reciclagem não apenas do plástico, mas de todos os resíduos", afirmou Edison Terra, vice-presidente de Olefinas e Poliolefinas na América do Sul da Braskem.
Já José Ricardo Roriz Coelho, presidente da ABIPLAST, reforça como a iniciativa é um exemplo de economia circular. "Mostramos com essa ação o poder de transformação do plástico e sua versatilidade. Além disso, também é uma demonstração para a sociedade de como a indústria está comprometida com a sustentabilidade da cadeia", declarou.
O Movimento Plástico Transforma também coletará os copos utilizados na sala de imprensa e realizará uma ativação com os participantes durante a Expo Atleta, ação para a entrega dos kits realizada entre 27 e 30 de dezembro, no Palácio das Convenções do Anhembi.
Em 2021, a parceria entre o Movimento Plástico Transforma e a Corrida de São Silvestre vive sua segunda edição. Em 2019, os copos recolhidos foram transformados em 1.800 lixeiras, doadas para escolas públicas das cidades de Jaguariúna e São Carlos, no interior de São Paulo. A medida impactou a rotina de cerca de 120 mil alunos.