Australianos e chilenos sentem impacto do calor em Cuiabá
Começou, em tom de brincadeira, a disputa entre torcedores chilenos e australianos, que desembarcaram nesta quinta-feira no Aeroporto Internacional Marechal Rondon e se encontraram na área de desembarque. Eles vieram para o jogo dessa sexta-feira na Arena Pantanal. O clima quente foi o que mais chamou a atenção deles: 33 graus.
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O médico chileno Daniel Almada, 26 anos, de Santiago, chegou ao Brasil por São Paulo, onde fez turismo por cinco dias, antes de vir para Cuiabá. Ele vai ficar 15 dias no país. Depois de Cuiabá, segue para o Rio, para curtir praia e outros passeios. Ele está animado para o jogo, assim como todos os chilenos, que fizeram muita festa e o maior barulho no aeroporto. Daniel pagou 90 dólares pelo ingresso, comprado pela internet. O chileno veio com mais dez amigos ao lado do colega, Jorge Peres, aposta em 3 a o para o Chile.
O australiano de Melbourne Walkwan Simon, de 36 anos, também veio com um grupo de 10 torcedores para Cuiabá. Na fila de espera do táxi, ele explicou qual foi primeira impressão dele sobre Cuiabá: “Hot, very hot”. Ele explica que a cidade dele é quente mas não tanto como aqui. Hospedado em um hotel na cidade, pagou 100 dólares para assistir o jogo na Arena Pantanal, e aposta em quatro gols na partida, sendo três para a seleção australiana.
O mochileiro Cristian Corte, de Santiago, pretende se encontrar em Cuiabá com 3 mil chilenos que vieram em comboio até o Brasil. “Somos muitos”, disse ele. “Isso não é comum, tantos torcedores assim seguir a seleção, mas como o Brasil é mais próximo ficou mais fácil”. Ao lado dele, o estudante Nicolas Castro, 19, lembrou a propaganda oficial da seleção chilena 2 a zero, em que os mineiros que ficaram presos no subsolo de uma mina, a 688 metros, por 17 dias e resistiram à morte em agosto de 2010. “Transmite a nossa força”.
O australiano Judsay, 32 anos, de Adelaide, vai aproveitar dois eventos em Cuiabá, onde mora uma amiga dele. O casamento dela e a Copa. Depois do jogo, vai conhecer o Pantanal, que, segundo diz, é totalmente desconhecido na Austrália. Para ele não importa o resultado da disputa, mas sim a festa do futebol.