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Chefões da Fórmula 1 também terão salários reduzidos por causa de pandemia

Principais gestores chegam a ter diminuição de 20% durante a crisa causada pelo novo coronavírus

7 abr 2020 - 13h40
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Os principais gestores da Fórmula 1 também terão seus salários reduzidos em período de pandemia do coronavírus. O anúncio foi feito por comunicado de um porta-voz da principal categoria do automobilismo nesta terça. Segundo a nota, publicada nas redes sociais, a "equipe de liderança sênior" diminuiu seus salários voluntariamente em 20%, enquanto Chase Carey, diretor executivo e presidente do Conselho de Administração do Formula One Management, sofreu uma redução "maior" de seus vencimentos.

A Fórmula 1 colocou quase metade de seus 500 funcionários em licença até o fim de maio devido ao coronavírus. São pessoas que trabalham apenas nos fins de semana de corrida. A temporada deveria ter começado em 15 de março, com o GP da Austrália, mas a etapa foi cancelada, assim como o GP de Mônaco, que estava previsto para maio. Outras seis corridas foram adiadas. A expectativa é de que as provas possam ser disputadas a partir do verão europeu, com cronograma reduzido de 18 ou 15 provas.

A Fórmula 1 ganha a maior parte de sua receita com a promoção de corridas, taxas, acordos de transmissão e publicidade e patrocínio. Três das sete equipes britânicas - McLaren, Williams, Racing Point - também cortaram parte dos salários de seus funcionários.

As fábricas das equipes estão paralisadas e anteciparam o período de férias de agosto para março e abril na tentativa de reorganizar o calendário. As equipes já concordaram em adiar para 2022 as mudanças significativas nas regras técnicas planejadas para 2021 e usar os mesmos carros no próximo ano para economizar dinheiro. O chefe da McLaren, Zak Brown, alertou no fim de semana passado que a F-1 está em "um estado muito frágil" e corre o risco de perder algumas de suas dez equipes, a menos que sejam feitas grandes mudanças.

Estadão
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