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Drugovich volta a vencer na hora certa e chega à Itália pronto para segundo match point na F2

Felipe Drugovich está muito perto de ser campeão da F2 em 2022, um título que, se confirmado, vem para premiar não só as boas performances do brasileiro, como também a parceria com a MP

8 set 2022 - 04h15
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Drugovich venceu a corrida principal na Holanda em ótima hora
Drugovich venceu a corrida principal na Holanda em ótima hora
Foto: Dutch Photo Agency / Grande Prêmio

Felipe Drugovich já havia falado após a rodada em Paul Ricard, na França, que precisava "voltar a vencer o mais rápido" possível na temporada 2022 da F2. Líder do Mundial, viu o principal rival na disputa pelo título, Théo Pourchaire, descontar dez pontos no fim de semana em Le Castellet e mostrar que ainda daria trabalho. Ele sabia, portanto, que a quinta vitória no ano deixaria a situação no campeonato mais tranquila.

Veio Budapeste, e Pourchaire descontou mais 18 pontos, fazendo a diferença que já chegou a ser de 49 cair para 21. Só que veio também a pausa para as férias, e a parada foi providencial para frear o ímpeto do francês da ART. Uma parada que, tal como costuma acontecer em jogos de vôlei, quando um técnico decide pedir os seus 30 segundos de tempo no meio do jogo, foi importante muito mais para quebrar o ritmo do adversário e forçá-lo ao erro do que para reorganizar a sua própria tática.

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Felipe Drugovich (Foto: Dutch Photo Agency)

O coincidência ou não, a pausa "estratégica" acabou sendo determinante nos dois cenários. Na Bélgica, Drugovich marcou 25 dos 39 pontos possíveis, com direito a pole-position e segundo lugar na corrida principal, e viu Pourchaire abandonar no domingo, saindo de Spa-Francorchamps com apenas três pontos e vendo a distância para o líder aumentar para 46. Só que agora, com apenas mais três rodadas a serem disputadas.

O resultado foi tão acima do esperado que Drugovich chegou em Zandvoort podendo já ser campeão, mas teria de vencer as duas corridas e fazer ao menos uma volta mais rápida, enquanto Pourchaire não poderia marcar pontos. O quase aconteceu para os dois, já que na sprint, Felipe ficou com a melhor volta e ainda venceu a prova principal do fim de semana, enquanto o francês voltou a enfrentar muitos problemas, saindo da Holanda com apenas dois pontos.

"Foi muito bom ter feito a pole, acho até que foi o mais importante para conquistar esta vitória, que foi muito legal também para minha equipe, pois vencemos na casa dela. E conseguir pontuar tão bem assim foi ótimo para minhas pretensões de ser campeão. Agora vamos para Monza preparar tudo para tentar fechar com chave de ouro", disse o piloto da MP após a última rodada.

Agora, 69 pontos separam os dois, uma situação que coloca Drugovich em reais condições encerrar a disputa da temporada 2022 da F2 já na sprint race da rodada italiana, no próximo sábado. Para isso, ele precisa apenas impedir que Pourchaire desconte um ponto, pois, com apenas mais 68 em jogo (considerando pole-position e voltas mais rápidas), o brasileiro não seria mais alcançado na classificação.

É claro que, como diz o ditado, "o jogo só acaba quando termina", mas seria preciso uma hecatombe para tirar das mãos do representante da MP essa conquista. E, justiça seja feita, é um título que, se confirmado, virá para premiar algumas grandes performances de Drugovich ao longo da temporada 2022, como a vitória dupla em Barcelona, repetindo um feito que não acontecia na F2 desde 2016.

Mas virá também para premiar, sobretudo, a parceria com a equipe holandesa, que saiu do posto de coadjuvante a líder pelas mãos do brasileiro e pode terminar o ano pela primeira vez como campeã na Fórmula 2. Mesmo ciente de que não estava na melhor equipe, Felipe usou a experiência e o ótimo feeling com os pneus para traçar boas estratégias, como a vista na sprint race na Bélgica. E se a ousadia pode ser vista com maus olhos pelos mais conservadores, quem não tem medo de errar e opta pelo risco prova que está pronto para fazer a diferença. E esse foi exatamente o detalhe que ditou a história da temporada 2022.

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