FIA expõe segurança de pilotos na FE: problemas vão muito além de Michael Masi
Após encerramento de corrida na Fórmula E com guindaste na pista e batidas entre pilotos em diminuição brusca de velocidade do safety-car, João Pedro Nascimento questiona se o problema é realmente apenas Michael Masi
Uma cena bastante inusitada marcou o encerramento da corrida 2 do eP de Diriyah, na Arábia Saudita, durante a primeira etapa da Fórmula E em 2022. Por decisão do diretor de provas da FIA, Scot Elkins, um guindaste entrou na pista — enquanto os pilotos seguiam atrás do safety-car — para retirar a Mahindra de Alexander Sims, batida em uma das curvas mais cegas do traçado.
No vídeo de hoje, o repórter João Pedro Nascimento relembra a polêmica que tomou conta do encerramento da Fórmula 1, após decisões controversas de outro diretor de prova, Michael Masi. O australiano pode ser afastado de suas funções na F1 pelos erros que cometeu, mas a questão é: será o suficiente?
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
A trapalhada da FIA, que ameaçou diretamente a segurança dos pilotos que passavam ao redor do guindaste e até mesmo do carro suspenso, demonstra que os protocolos — se estiverem sendo seguidos — são equivocados. Novamente, com a oportunidade de paralisar a corrida com bandeira vermelha e deixar os pilotos correrem, a entidade opta por outra opção.
Se em Abu Dhabi foi permitir a relargada na última volta, o que deu a Max Verstappen seu primeiro título mundial, em Diriyah a decisão foi de encerrar a corrida do jeito que estava, sob regime de safety-car. Desta forma, demitir Michael Masi realmente resolverá os problemas, ou a situação vai muito além do diretor de provas?
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.