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Fórmula 1 vai divulgar calendário de 2021 com GP do Brasil em São Paulo, mas sujeito a confirmação

Categoria terá lista com prova brasileira mantida em Interlagos no próximo ano, mas com a ressalva de que depende de formalização de novo contrato

9 nov 2020 - 15h49
(atualizado às 20h38)
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A Fórmula 1 vai divulgar o calendário da próxima temporada com a presença do GP do Brasil e a realização da prova no autódromo de Interlagos, em São Paulo, mas com uma ressalva. O Estadão apurou que a categoria vai divulgar a lista de provas da temporada 2021 nesta terça-feira com a informação de que a etapa brasileira dependerá da formalização de contrato com o promotor para ser realizada. Neste ano, o GP do Brasil não foi realizado por causa da pandemia.

O comunicado oficial da categoria vai trazer o GP do Brasil com um asterisco. A observação terá como complemento de que a prova necessita da finalização do acordo para poder ser realizada em 2021. Esse expediente é comum por parte da Fórmula 1 e já foi utilizado em outras ocasiões. Para 2017, por exemplo, a prova em Interlagos foi divulgada inicialmente com a ressalva de "sujeita a confirmação" e, meses depois, ela foi assegurada.

Durante os últimos meses, São Paulo disputou com o Rio de Janeiro o título de cidade-sede do GP do Brasil a partir de 2021, ano que sucede a finalização do atual contrato para promoção da prova. O Estadão apurou que, em outubro, uma outra versão do calendário prévio da próxima temporada foi apresentado para dirigentes e chefes de equipes com informação diferente sobre a etapa brasileira. O calendário indicava o Rio de Janeiro como provável sede da corrida, porém trazia também a mesma ressalva com um asterisco: dependia da formalização do contrato com o promotor.

Em contato com a reportagem, a organização do GP do Brasil disse que está mais perto de receber a prova do que o Rio. "Aparentemente a FOM abandonou a ideia de tentar levar o evento para o Rio, mas mantém a conversa com São Paulo. Entretanto, até o momento nada foi concluído", disse via assessoria de imprensa.

Como revelou o Estadão em junho, o consórcio Rio Motorsports havia encaminhado com a Fórmula 1 a finalização do acordo para receber o GP do Brasil em um autódromo a ser construído em Deodoro. O projeto de R$ 700 milhões ainda aguarda o processo de liberação ambiental para ter início e era o favorito do grupo dono da F-1, o Liberty Media, para sediar o GP do Brasil. Em setembro, o atual chefe da Fórmula 1, Chasey Carey, enviou carta ao governador em exercício do Rio, Cláudio Castro, em que confirmou o término das negociações para mudar o GP do Brasil de sede e ressaltava a necessidade de liberação das licenças ambientais para prosseguir com o projeto.

"Estou escrevendo para atualizá-lo de que nós agora finalizamos os acordos para uma corrida com o Rio Motorsports LLC, que vai sediar, organizar e promover eventos da Fórmula 1 no Rio de Janeiro. Esses acordos estão prontos para execução e anúncio por parte da Fórmula 1 assim que todas as licenças necessárias forem expedidas pelas autoridades relevantes", escreveu Carey.

Porém, depois de uma reviravolta nas negociações, São Paulo é quem desponta nesse momento como o mais provável destino do GP do Brasil. A tendência é a prova ter um outro promotor responsável pela organização. Responsável pelo evento há mais de 30 anos, Tamas Rohonyi deve ser substituído. O favorito a ocupar o posto é Alan Adler, do grupo IMM, que pertence ao fundo soberano Mubadala, de Abu Dabi. Adler não quis comentar o assunto.

Procurada pela reportagem, a Rio Motorsports explicou que não comenta negociações em curso com a F-1. O projeto carioca despontou como o favorito para a entidade por ter apresentado garantias financeiras melhores que São Paulo, como o pagamento anual de cerca de R$ 325 milhões entre taxa de promoção e receita com ingressos VIP. Até o momento, no entanto, o autódromo não saiu do papel. O terreno existe, mas não há nenhum indício de que obras no local estejam para começar. A F-1 não tem opção de autódromo no Brasil a não ser Interlagos.

Não se sabe ainda, no entanto, se a categoria pretende fazer contrato com a cidade de São Paulo por dez anos, como queria o prefeito Bruno Covas, ou se por apenas mais uma temporada a fim de compensar o cancelamento deste ano. A etapa seria realizada neste mês de novembro, mas acabou cancelada por causa da pandemia do novo coronavírus. Vale lembrar que as eleições 2020 vão apontar os novos prefeitos das cidades a partir do ano que vem. E toda essa negociação terá de ser feita com o vencedor do pleito em São Paulo.

Estadão
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