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Fórmula-E: ePrix de São Paulo se decidirá na estratégia

Com menos energia disponível e as características do traçado do Anhembi, o ePrix de São Paulo será definido pelo uso da estratégia

16 mar 2024 - 12h19
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Pilotos se preparando para sair para o Treino Livre
Pilotos se preparando para sair para o Treino Livre
Foto: Sam Bagnall / Fórmula E

Em artigo escrito na ultima sexta, a pergunta que ficou no ar é: o que veríamos no ePrix de São Paulo? Uma louca troca de posições ou uma corrida de economia? Os pilotos deram ao longo dos trabalhos algumas pistas do que acontecerá.

Jean Eric Vergne falou que a corrida deve ser mais “estratégica do que agressiva”. A fala é motivada pelo grande personagem que passou pelas declarações: o vácuo. Para este ano, a organização reduziu a quantidade de energia dos carros (equivalente a quantidade de combustível em um carro convencional) em relação ao ano passado.

E o que isso impacta?

Embora o carro da Fórmula E não seja tão dependente da aerodinâmica como outras categorias, há o impacto da turbulência. Ano passado, no próprio ePrix de São Paulo, vimos uma situação em que os pilotos não se atacavam e procuravam ao máximo fazer o jogo do vácuo. Neste caso, nem tanto para ganhar velocidade, mas sim para fazer o mínimo de esforço e poupar energia.

Lucas Di Grassi explicou que, em média, uma sequência de carros da Formula-E andando no vácuo pode gerar um ganho de 1 segundo para o último da fila, sem contar o ganho de energia. Neste quadro, ninguém quer ser o primeiro do grupo, servindo como aquele que faz o trabalho sujo de “rasgar o ar” para os outros.

Desta forma, até mesmo o uso do Modo de Ataque acaba tendo que ser bem calibrado. Afinal de contas, o piloto tem que sair do trilho (no caso aqui a área de obtenção está na Curva 3) e, em um quadro de um grande grupo, pode ficar desposicionado.

Mas as características do traçado do ePrix de São Paulo podem permitir que, mesmo com este grande jogo estratégico, tenhamos um final de prova com grandes ataques. No ano passado, a prova teve um dos maiores números de ultrapassagens da temporada. Sem contar que, normalmente, os pilotos acabam sendo mais agressivos na segunda metade da prova.

Desta forma, o objetivo geral acaba por ser controlar bem a energia e evitar sujar muito os pneus fora do trilho para conseguir estar em condições de decidir a prova nos últimos momentos. O problema aqui é achar o momento exato: se atacar antes, pode ser superado por quem está atrás. Se demorar, pode não dar certo.

Neste quadro, realmente a estratégia de prova será determinante para que se consiga um bom resultado, nem tanto a qualidade do carro. Aparentemente, a Jaguar aparenta ter um bom conjunto para a corrida, mas acaba abrindo brecha para que conjuntos menos afiados possam triunfar. Vai valer a pena acompanhar....

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