Script = https://s1.trrsf.com/update-1734630909/fe/zaz-ui-t360/_js/transition.min.js
PUBLICIDADE

Fórmula E estuda aumentar circuitos em 2023 por maior potência de carros Gen3

Com carros mais potentes a partir do ano que vem, Jamie Reigle — CEO da Fórmula E — acredita que categoria precisará de circuitos maiores a partir da entrada dos bólidos Gen3 de 2023

4 fev 2022 - 14h28
Compartilhar
Exibir comentários
A nova geração de carros Gen3 fará sua estreia em 2023
A nova geração de carros Gen3 fará sua estreia em 2023
Foto: Fórmula E / Grande Prêmio

FIA EXPÕE PILOTOS NA FÓRMULA E: PROBLEMAS VÃO ALÉM DE MICHAEL MASI NA F1

A Fórmula E encara um período de transição na temporada de 2022. Este será o ano de despedida dos carros de segunda geração, enquanto os Gen3 fazem sua estreia na categoria a partir de 2023. E com a promessa do aumento de potência do novo motor para 350 kW — atualmente, o limite é de 220 kW em corrida e 250 kW na classificação —, os traçados dos circuitos talvez precisem passar por mudanças. E quem explica é o CEO da FE, Jamie Reigle.

Com o aumento de potência dos carros, os estreitos circuitos da Fórmula E — com suas retas estreitas e curvas em ângulos extremamente fechados —, podem precisar de extensões de até 2 km para a próxima temporada, pois é natural que os carros precisem de mais espaço na pista para que os pilotos consigam extrair o máximo possível de seus equipamentos.

"Do jeito que está, [os carros Gen3] serão mais rápidos e existirão muito mais oportunidades de ultrapassagem", explicou Reigle ao Austosport. "Claramente, alguns circuitos da Fórmula E vão passar por desafios com a aceleração e a melhora dos carros", ressaltou.

Traçados estreitos da Fórmula E serão um desafio com os carros Gen3, mais potentes que os atuais (Foto: FIA Fórmula E)

"Uma [pista] que as pessoas comentam muito é Paris, com muitas curvas de 90 graus. É um circuito de rua, mas será um desafio", continuou. "Estamos em conversas com Paris sobre poder mudar a configuração da pista, já que adoraríamos correr lá e planejamos fazer isso de 2023 em diante", afirmou.

Reigle ainda comparou a situação vivida com a transição da Fórmula E ao circuito completo do Principado de Mônaco. A primeira vez foi justamente na última temporada, após a categoria utilizar uma versão mais curta em anos anteriores.

"Se eu olhar para Mônaco, houve uma discussão interessante no ano passado, quando corremos na pista completa pela primeira vez", lembrou. "Muito debate sobre os tempos de volta: os carros da Fórmula E serão lentos? Comparada à Fórmula 1, acho que todos aceitamos que os carros de F1 são mais rápidos", admitiu.

Apesar da velocidade superior dos carros, os GPs de Mônaco de Fórmula 1 costumam receber críticas rotineiras após as corridas, em que poucas ultrapassagens já são esperadas devido às características do traçado e da construção atual dos monopostos. Na Fórmula E, por outro lado, a disputa do último ano envolveu diversas mudanças de cenário antes de terminar com vitória de António Félix da Costa, da DS Techeetah.

O diretor-executivo da Fórmula E, Jamie Reigle, junto ao ex-presidente da FIA, Jean Todt (Foto: Fórmula E)

▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2

"Mas o que vimos [na Fórmula E]: 65 ultrapassagens, seis mudanças na lideranças e uma corrida incrível. E achamos que com os carros de Gen3 acontecerá mais do mesmo, exceto que seremos cinco, seis, sete segundos mais rápidos por volta", animou-se. "Acho que existe muito espaço para expandirmos na atual conjuntura, alguns circuitos teremos que avaliar, e faremos isso com a FIA para garantir que as coisas sejam seguras e rendam uma corrida animada", encerrou.

Questionado se estaria disposto a fazer mudanças no traçado do circuito de rua de Diriyah — que recebeu as duas primeiras corridas de 2022 em rodada dupla —, o presidente da Federação de Automobilismo e Motociclismo da Arábia Saudita, Príncipe Khalid bin Sultan al-Faisal disse que "toda opção" é válida quando se quer criar mais emoção nas corridas.

"O que pudermos oferecer, e se pudermos fazer algo novo, adoraríamos — mesmo se tivesse que haver uma mudança no comprimento da pista. Nosso objetivo é de que nossa corrida precisa ser especial", salientou al-Faisal. "É muito importante fazer com que nossas corridas sejam mais animadas, emocionantes, e é isso que miramos — oferecer a melhor corrida", finalizou.

Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.

Grande Prêmio
Compartilhar
Publicidade
Seu Terra












Publicidade