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Fórmula Indy

Blomqvist confirma teste privado na Indy e sonha com vaga para 2024: "Quero uma chance"

Campeão do IMSA em 2022 pela Meyer Shank, Tom Blomqvist conquistou direito de testar carro da equipe na Indy e vai à pista de Sebring sonhando com bom resultado, de olho em uma vaga para 2024

12 out 2022 - 08h22
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Com ajuda de Castroneves, Blomqvist e Jarvis venceram Petit Le Mans e conquistaram título do IMSA 2022
Com ajuda de Castroneves, Blomqvist e Jarvis venceram Petit Le Mans e conquistaram título do IMSA 2022
Foto: IMSA / Grande Prêmio

Campeão da temporada 2022 do IMSA com o carro DPi da Meyer Shank, Tom Blomqvist admitiu sonhar com uma vaga na Indy para o futuro, a partir de 2024, e confirmou que vai participar do teste privado da categoria em Sebring, nesta quarta-feira (12). Apesar de estar confirmado em mais uma temporada no endurance para defender o título conquistado ao lado de Oliver Jarvis, o britânico sabe que o cenário pode virar a seu favor a partir do ano seguinte.

"Eu lembro de brincar com Jim [Meyer] e Mike [Shank], dizendo: 'cara, eu quero ter uma chance na Indy, me dê uma oportunidade na Indy'", admitiu Blomqvist. "E para ser honesto, eles ficaram quase chocados, como: 'nossa, você está interessado, quer fazer isso?' E eu disse que sim", confirmou o piloto.

A Meyer Shank já tem Simon Pagenaud e o brasileiro Hélio Castroneves garantidos para 2023, mas os contratos de ambos se encerram ao fim da próxima temporada. Assim, considerando o currículo de Blomqvist em sua carreira nos monopostos, um resultado positivo em Sebring pode colocar o piloto em boa situação pela vaga. Vale destacar que Tom terminou a F3 Britânica de 2014 em segundo lugar, uma posição atrás de Esteban Ocon e um lugar à frente do bicampeão mundial Max Verstappen.

"E então a temporada [no IMSA] começou, os resultados continuaram vindo e eles disseram: 'vamos colocá-lo em um carro da Indy, vamos tentar fazer isso e ver como você vai. Se você for bem, então quem sabe o que o futuro pode reservar?' É onde as minhas raízes estão", ressaltou. "Quando criança, eu cresci querendo tentar ir para a Fórmula 1. E eu enveredei para os carros de turismo cedo, como o DTM, e agora estou de volta para onde minhas qualidades como piloto estavam, em primeiro lugar. Foi onde me senti mais confortável", salientou.

Blomqvist irá participar do teste no controle do Meyer Shank #60, normalmente pilotado por Simon Pagenaud
Blomqvist irá participar do teste no controle do Meyer Shank #60, normalmente pilotado por Simon Pagenaud
Foto: IndyCar / Grande Prêmio

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Apesar da animação com o teste, Blomqvist admitiu que espera ver seu preparo físico ser desafiado pelo monoposto da Meyer Shank. No volante do carro #60, normalmente pilotado por Pagenaud, Tom reconheceu que a potência será algo completamente diferente ao que já está acostumado no IMSA, por exemplo. Ainda assim, o britânico encara a situação como um retorno aos primórdios da carreira.

"Aquele carro da Indy é algo em que eu espero derreter, obviamente", admitiu. "Eu vou estar exausto, cara, porque aquelas coisas são brutais de pilotar. Eu não tenho ilusões sobre o fato de estar morto no fim desse dia. Mas sim, estou intrigado em ver como me saio e estou motivado para dar meu melhor. E quem sabe? Talvez eu odeie, talvez eu seja inútil", disse.

"Eu gosto de corridas de monopostos. Foi ali que eu comecei a me tornar profissional, e estou muito animado para isso", celebrou. "Talvez eu precise levá-los para sair. Vou deixar Mike e Jim bêbados e colocar um contrato na mesa", brincou.

Por fim, ainda que esteja ciente de que os resultados do teste dessa semana podem desencadear outros movimentos daqui a um ano, o piloto afirmou que vai encarar de maneira natural o período com a Meyer Shank — afinal, está focado em retornar ao IMSA em 2023 para defender o título com o novo carro da categoria, o Acura ARX-06.

"Para ser honesto, eu estou bem tranquilo e relaxado", afirmou. "Não sou estúpido. Eu sei que se for bem — e pelo que conheço de Mike e Jim, eles querem que eu vá bem —, tenho certeza de que se for algo que as duas partes querem, pode acontecer. Todos nós estamos cientes de que provavelmente haveria uma oportunidade no futuro se os testes forem bem", finalizou.

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