GUIA 2022: Esperança brasileira no Road to Indy, Porto pula para Pro 2000 com moral
Kiko Porto volta a ser a estrela solitária do Brasil no Road to Indy, mas, impulsionado pelo título da USF2000, entra bem maior para a disputa da Pro 2000
O GUIA 2022 da Indy fala também do Road to Indy e, claro, de Kiko Porto. Mais uma vez, o jovem pernambucano é a esperança brasileira nos monopostos dos EUA e, sem dúvidas, chega como um dos favoritos em sua categoria. Agora, não mais na USF2000, onde já levantou a taça, mas na Pro 2000, segundo degrau da escada.
Kiko sobe de categoria com a mesma equipe com a qual conquistou o caneco na USF2000. A parceria com a DEForce segue firme e faz todo sentido, já que já se mostrou eficiente nas últimas temporadas. Sem dúvidas, o brasileiro de 18 anos é um dos favoritíssimos ao título na Pro 2000.
O principal rival de Porto na briga pela taça é, sem dúvidas, Braden Eves. Um dos ótimos nomes do automobilismo americano nos últimos anos, Eves sofreu um gravíssimo acidente em 2020 que atrasou sua evolução, mas ficou com o vice-campeonato em 2021. Além disso, havia levado a USF2000 em 2019, ou seja, já provou bastante seu valor. Yuven Sundaramoorthy, que chegou a disputar o título com Kiko na USF2000, é outro bom nome na disputa.
Kiko Porto é campeão da USF2000 e tenta seguir firme no Road to Indy (Foto: USF2000)
A Indy Lights segue como carro-chefe do Road to Indy, é evidente, mas não tem um grid que chame assim tanta atenção quanto em outros anos. O favoritismo natural fica com Christian Rasmussen, campeão na USF2000 e na Pro 2000, especialmente agora, com o vínculo com a Andretti.
Linus Lundqvist e Danial Frost, já experimentados na categoria, também são postulantes de respeito, além de Matthew Brabham, já mais velho e até com experiência de Indy no currículo. O australiano volta aos monopostos nos EUA com a Andretti apoiando, ou seja, com chances reais de fazer um bom trabalho.
Ainda que não tenha crescido da forma como era esperado para alguém que carregava a fama de 'Novo Dixon', Hunter McElrea pode surpreender, bem como Sting Ray Robb, campeão da Pro 2000 em 2020, mas que foi muito mal na Lights 2021.
Na USF2000, a Cape é sempre favorita, ainda mais pela presença de Michael d'Orlando, vice de Porto no ano passado. Jagger Jones e Nicky Hays, assim, podem também aprontar. Por fim, a USF Juniors, nova categoria criada, que vai servir de trampolim para a USF2000, mas que ainda não teve os pilotos divulgados, por começar apenas em abril. A tendência, porém, é de presença quase integral de norte-americanos.
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