Penske e Andretti prometem briga em St. Pete para evitar dinastia Ganassi
Destaques de Scott McLaughlin, Will Power, Colton Herta e Romain Grosjean mostram que Penske e Andretti chegam em 2022 para fazer Ganassi suar sangue caso queira terceiro título
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Dois títulos consecutivos da Ganassi - algo que não acontecia desde os tempos de Dario Franchitti no time - colocaram a equipe em evidência no início da temporada. Em St. Pete, foi a vez das principais rivais, Penske e Andretti, mostrarem as caras para tentar evitar que uma das categorias mais equilibradas do esporte a motor comece a ganhar traços de dinastia.
A Penske, que em 2021 viu o pior início de temporada desde 1999, tratou de começar 2022 forte, e o que mais chama atenção: sem Josef Newgarden na briga. O bicampeão não está em posição de pista ruim, já que larga da nona colocação, mas em nenhum momento se mostrou como fator para brigar pela pole neste sábado na Flórida. Este posto ficou nas mãos de Will Power, um mago das classificações na Indy, e de Scott McLaughlin, que após uma temporada de adaptação, parece preparado para brilhar mais vezes ao longo do ano.
McLaughlin, inclusive, começa a pagar a aposta que a Penske fez em 2020, e justamente na hora certa. Se fosse mau piloto, não receberia a chance de estrear na Indy pela equipe mais tradicional após apenas alguns testes. E diferente de Jimmie Johnson na Ganassi, Scott faz parte do futuro do time. Se adaptou melhor nos ovais, mas a pole em St. Pete mostra que o neozelandês está pegando o jeito da categoria, o que é fundamental para o futuro da Penske.
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Scott McLaughlin celebra pole em St. Pete (Foto: Indycar)
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"Eu amo a classificação cara, você põe tudo a perder. Trabalhamos muito bem, Ben Bretzman, o pessoal da Chevy, esses caras são lendas! Nós falamos que podíamos. Estou muito orgulhoso. Sei que meu pai e minha mãe estão vendo em casa, eles são demais. Não os vejo há dois anos, mas eles vêm em maio, o que será incrível, estou muito empolgado para isso", disse McLaughlin após a pole.
Atrás da Penske e mostrando força, chega a Andretti. Com a Fórmula 1 no horizonte, Colton Herta larga em terceiro após disputa muito equilibrada contra McLaughlin e Power. É o atual vencedor do GP de St. Pete e sua combinação com a equipe em circuitos de rua parece mágica, já que também teve uma vitória com autoridade em Long Beach e só não venceu em Nashville por erro próprio.
Outra aposta da Andretti que se pagou em St. Pete é Romain Grosjean. Apesar da barbeiragem gigantesca em um treino livre, se mostrou rapidamente adaptado ao carro da equipe e esteve entre os ponteiros durante todo o fim de semana. Só não larga na segunda fila por causa de um esperto e talentoso Rinus VeeKay, mas a cada dia que passa, vem provando que merece espaço na elite da Indy.
Romain Grosjean em St. Pete (Foto: IndyCar)
Mesmo sem muito destaque, o cenário da Ganassi não é ruim. Scott Dixon parte de sétimo, com Marcus Ericsson em oitavo e o atual campeão Álex Palou, depois de forte pancada pela manhã, em um modesto décimo lugar. Apesar de não ter o brilho das rivais, o cenário não é dos piores em uma pista bastante ondulada e que praticamente convida os pilotos ao caos.
Na Indy, St. Pete é a terra do 8 ou 80, onde corridas flertam com a monotonia e a completa bagunça. E no meio deste cenário, as principais correntes da Ganassi tratam de tentar mostrar que o time precisará ralar em dobro caso queira o terceiro título em sequência.
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