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Fórmula Indy

Sonho com Indy 500 e foco em programa completo: como Pietro Fittipaldi projeta 2022

Pietro Fittipaldi foi confirmado para mais um ano na reserva da Haas, mas também olha com carinho para a Indy. O brasileiro não esconde que sonha em vencer a Indy 500 e adoraria se estabelecer no grid da categoria americana

2 jan 2022 - 04h15
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Pietro Fittipaldi vai em busca da temporada completa na Indy
Pietro Fittipaldi vai em busca da temporada completa na Indy
Foto: Indycar / Grande Prêmio

Pietro Fittipaldi vai para a quarta temporada como reserva da Haas na Fórmula 1, mas tem um 2022 ainda mais promissor no horizonte. Aos 25 anos, o brasileiro quer manter o pezinho na categoria, mas se estabelecer também em outro lugar. E, nesse outro lugar, a preferência é clara: a Indy.

Em entrevista exclusiva ao GRANDE PRÊMIO, Pietro contou dos planos para o futuro, explicando que quer um campeonato completo em 2022 e não só para não ficar parado, mas também para ampliar os horizontes, buscar se estabelecer em outra categoria de ponta.

"Conheço todo mundo aqui [na Haas], então, minha relação com todo mundo é muito boa, muito próxima. Manter um pé na F1 e manter meus planos de corrida é o ideal, a gente nunca sabe o que pode acontecer em 2023, sei lá. Então, continuo procurando um programa bom para seguir correndo em 2022", disse o brasileiro, que continua na reserva da Haas.

Pietro Fittipaldi foi o substituto de Tony Kanaan na etapa de Curitiba da Stock Car (Foto: Duda Bairros/Vicar)

Fittipaldi, que fez os ovais na Indy em 2021 e algumas corridas no ELMS e na Stock Car, busca se estabelecer nos EUA, caso tenha a oportunidade. O brasileiro sabe que um bom trabalho faz abrir portas ainda mais promissoras, talvez na Indy, talvez na F1.

"Esse outro programa que busco não é só para me manter na ativa. Se eu for para a Indy, quero dar meu melhor, quero vencer corrida, quem sabe garantir meu espaço para 2023. Isso vale para qualquer categoria em que eu corra, aumentar minhas possibilidades. É importante manter o pé na F1, mas, imaginando: eu chego e ganho corridas na Indy, isso pode me abrir portas na F1. Ou não, mas me abrir portas em equipes mais fortes na Indy, então, é sempre focar aonde eu estiver. Caso consiga ir para a Indy, sonho também com uma carreira lá, em ganhar a Indy 500, coisas assim", seguiu.

A grande chave para que isso tudo aconteça, porém, é o patrocínio. É por isso, simplesmente, que Pietro teve de correr em outras categorias nos últimos anos. Para que isso não aconteça de novo e o brasileiro possa se fixar em um campeonato, o jovem projeta algo parecido com o que Romain Grosjean teve em 2021, na Dale Coyne.

"A Indy é a categoria que eu mais quero correr em 2022. A gente está correndo bem atrás disso, é um sonho. Também poderia ser a Super Formula, mas o meu maior objetivo é mesmo a Indy. Estamos trabalhando, mas o primeiro ano é duro, você precisa ter um bom patrocínio. É como o [Romain] Grosjean ou o [Rinus] VeeKay, que chegaram lá com patrocinadores fortes e hoje são contratados. Negócio é chegar lá com patrocínio forte e encaixar bons resultados", explicou.

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