Albon diz que "não faz ideia" de termos de sigilo do motor Mercedes na Williams
Alexander Albon não pode levar qualquer informação da Williams para a Red Bull, determinou a Mercedes. Só que o tailandês revelou incerteza sobre o que está liberado e o que não está
A ida de Alexander Albon para a Williams levou a um entrave jurídico que também envolve Mercedes e Red Bull. O tailandês, por exemplo, está vetado de levar certas informações do motor alemão para a equipe austríaca, onde é piloto reserva. Mas quais são os limites disso? O próprio Albon admite que ainda não sabe ao certo..
"Eu não faço ideia, sendo sincero", disse Albon, entrevistado pela revista britânica Autosport. "Não falamos sobre isso ainda, algumas coisas ainda estão se desenrolando. Precisamos esperar e ver o vai acontecer", seguiu.
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A Mercedes chegou a indicar que dificultaria a ida de Albon para a Williams. Como a Red Bull tem projeto de desenvolvimento de um motor próprio, qualquer informação coletada por Alex em Grove seria de bom uso. É por isso que, tão logo Alex foi anunciado, a atual campeã da F1 deixou claro que não seria possível levar adiante informações de cunho sigiloso.
"O importante para nós é que, se um piloto de uma montadora rival chega na equipe [Williams], precisamos de cláusulas de confidencialidade claras e rígidas", afirmou Toto Wolff, chefe da Mercedes. "Sempre estivemos em harmonia com a Williams. Eles entendem nossa posição e o motivo para querermos nos proteger tanto", comentou.
Albon precisou se afastar da Red Bull, mesmo que apenas parcialmente, para assinar com a Williams. O piloto deixa de ser apoiado diretamente pela marca de energéticos. Dito isso, há uma cláusula que dá preferência à turma de Milton Keynes em caso de retorno em um futuro próximo.