Albon lembra sofrimento após perder vaga da Red Bull na F1: "Isso me matou"
Alexander Albon vive uma nova vida na Fórmula 1, mas lembrou um pouco dos que aconteceu após a demissão da equipe dos energéticos
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O momento de Alexander Albon é bom. De volta ao grid da Fórmula 1 como titular, é sabidamente o mais importante piloto da Williams e tem feito bastante com o pior carro de 2022 - ao menos até agora. Mas o tailandês resolveu lembrar do que viveu no fim de 2020 e início de 2021, quando perdeu a vaga na Red Bull após um ano decepcionante e muita especulação.
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Em entrevista ao podcast Beyond The Grid, oficial da Fórmula 1, Albon falou sobre o sentimento do dia em que a equipe avisou que seria trocado por Sergio Pérez para 2021.
"Isso me matou, matou mesmo, foi terrível. Foi uma dessas coisas… O anúncio de que eu não seria o piloto veio bem tarde, acho que em dezembro. Eles ainda acreditavam em mim e confiaram em mim - Christian [Horner], Helmut [Marko] e todo mundo na Red Bull -, e ainda tenho um grande relacionamento com eles. Mas do meu lado foi mais ou menos como 'quero estar na F1 e sinto que sou o piloto com mais vontade que conheço, então como voltar?'", relatou.
Fora do grid, restou usar o tempo para aprender o quanto podia sobre os mecanismos da F1 no todo. E recebeu crédito, sobretudo do projetista-estrela Adrian Newey, por ajudar o desenvolvimento do carro campeão de 2021, ainda como reserva da equipe dos energéticos. Mesmo assim, nas primeiras corridas do ano passado, queria se distanciar do que estava acontecendo a partir do momento em que os carros iam para a pista.
Alexander Albon (Foto: Williams)
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"Foi muito interessante sair do olho do furacão do paddock e olhar para as coisas de outra maneira, numa perspectiva diferente. Escutar Max e Checo, ouvir os engenheiros, eu sempre peguei algumas coisas. Como as pessoas, cada uma com suas personalidades, interagem e como cada um aprende. O carro era rápido logo de cara", seguiu.
"Max falava o quão melhor sentia a traseira do RB17 em comparação ao RB16, em 2020. O quanto era mais estável. Machuca um pouco, mas, ao mesmo tempo, você pensa no quanto contribuiu para isso", opinou.
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"Adrian me deu muito crédito. Não quero dizer que ajudei mnuito, mas sinto que tive um papel. As primeiras corridas foram terríveis. Eu era um piloto reserva, então tinha que estar em todas. Mas não conseguia assistir, ficava sentado e tentava me manter o mais afastado possível", admitiu.
Já na Williams, Albon começou a temporada de maneira elogiável: manteve o mesmo jogo de pneus até a penúltima volta e conquistou o primeiro ponto do ano na Austrália.
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