Alonso descarta frustração e diz que deixa Alpine "realizado": "Estou perto de 100%"
Fernando Alonso explicou que quando decidiu voltar à F1, não fazia ideia do quão competitivo seria, pois tinha em mente os retornos de Michael Schumacher e Kimi Räikkönen
Do alto de seus 41 anos, Fernando Alonso se prepara para disputar em 2023 a sua 22ª temporada na Fórmula 1 com a Aston Martin após dois anos com a Alpine — que, na realidade, é como se chama atualmente a Renault, equipe pela qual o espanhol conquistou os seus dois títulos na elite do automobilismo mundial. A terceira passagem pela base em Enstone veio após um período fora da F1 e foi cercada de expectativas para o próprio piloto, mas em dois anos, o melhor resultado foi o terceiro lugar no GP do Catar no ano passado. Mesmo assim, Alonso descartou que se sinta frustrado.
Durante as entrevistas desta quinta-feira (10), em Interlagos, o asturiano fez uma avaliação sobre o seu retorno e explicou que tinha uma meta pessoal. "Saio realizado porque voltei ao esporte não sabendo o quão competitivo eu seria", disse aos jornalistas presentes, entre eles o GRANDE PRÊMIO.
▶️ Inscreva-se nos dois canais do GRANDE PRÊMIO no YouTube: GP | GP2
Alonso continuou dizendo que, em seu retorno, teve como parâmetro as segundas passagens de outros dois campeões: Michael Schumacher e Kimi Räikkönen. "Eu tinha em mente o Michael, porque quando ele voltou, ele não estava talvez 100%. Kimi também, pelos últimos dois anos, não estava tão motivado. Eu tenho autoconfiança, mas talvez não tanta para ter certeza de que seria rápido demais e no topo."
"Estou feliz, portanto", frisou Alonso, ressaltando que, após um 2021 de altos e baixos, sente-se cada vez mais perto do seu melhor nível "Acho que não estava desempenhando meu melhor no ano passado, eu me sentia desconfortável e tive alguns desafios. Neste ano, sinto que estou perto de 100%. Então, isso me dá uma esperança para o futuro. Sou muito grato à Alpine por me dar essa chance."
Alonso também foi questionado sobre o que mudou do último ano para cá, sobretudo porque o time francês conseguiu uma vitória, com Esteban Ocon na Hungria. Alonso, no entanto, foi bastante sincero ao falar sobre a performance da equipe.
"Acho que não vencemos porque o que aconteceu na Hungria ano passado não vai acontecer de novo por outros 100 anos. Foi casualidade. Talvez, tivemos uma chance no Canadá, na Austrália, mas perdemos por nossa causa. Estamos parecidos com o ano passado, por um lado. Acho que é por isso que estamos brigando pelo quarto lugar com a McLaren", finalizou.
O GRANDE PRÊMIO acompanha todas as atividades AO VIVO e EM TEMPO REAL e cobre o GP de São Paulo de Fórmula 1 'in loco' com Ana Paula Cerveira, André Netto, Evelyn Guimarães, Felipe Leite, Gabriel Curty, Luana Marino, Rodrigo Berton, Pedro Henrique Marum e Victor Martins.
Acesse as versões em espanhol e português-PT do GRANDE PRÊMIO, além dos parceiros Nosso Palestra e Teleguiado.