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Alpine dá de ombros para rumores e diz que contrato impede ida de Piastri para McLaren

De acordo com a revista francesa AutoHebdo, Oscar Piastri já negocia contrato com a McLaren para o lugar de Daniel Ricciardo, mas o chefe da Alpine, Otmar Szafnauer, disse que o australiano ainda possui obrigações contratuais até o final do próximo ano e é o favorito para o lugar de Fernando Alonso

2 ago 2022 - 12h30
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Oscar Piastri
Oscar Piastri
Foto: Alpine / Grande Prêmio

A ida de Fernando Alonso para a Aston Martin em 2023 abriu na Alpine uma vaga que naturalmente seria de Oscar Piastri, atual campeão da F2, reserva do time e grande aposta para a Fórmula 1 ano que vem. Só que a indefinição da renovação de contrato do bicampeão fez o australiano começar a estudar outras possibilidades no grid atual, e uma delas é a McLaren. Acontece que Otmar Szafnauer fez questão de lembrar que Piastri tem obrigações contratuais com a base em Enstone que o impedem de fazer uma eventual mudança para o time de Woking.

As negociações entre Mark Webber, empresário de Piastri, e a McLaren começaram quando a única opção para o jovem piloto de enfim estrear na Fórmula 1 se tornou a Williams, por meio de um empréstimo. De acordo com a revista francesa AutoHebdo, o campeão vigente da F2 iria, então, para a vaga de Daniel Ricciardo, que ainda vive sob a ameaça de uma rescisão de contrato por conta dos constantes resultados ruins este ano.

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A ida de Alonso para a Aston Martin trouxe um problema para a Alpine (Foto: Alpine)

Ao ser questionado pela revista inglesa Autosport sobre o assunto, Szafnauer foi direto: "Não estou a par de quaisquer pré-arranjos que ele [Piastri] tenha com a McLaren, se é que ele tem algum. Mas ouço as mesmas coisas que você ouve no pit-lane. O que eu sei é que ele tem obrigações contratuais conosco, e nós com ele. E temos honrado essas obrigações durante o ano todo", frisou.

"Essas obrigações duram até 2023, e possivelmente 2024, se algumas opções forem adotadas. Nossas obrigações esse ano foi tê-lo como piloto reserva e também colocá-lo para andar com o carro do ano passado por um tempo significativo. Já passamos da metade desse programa de 5 mil quilômetros com o carro do ano passado, o que não é algo insignificante, em preparação para o próximo ano", continuou o chefe dos franceses.

"Também temos o TL1, o trabalho no simulador, e ambos estão cumprindo com essas obrigações. Então, temos um contrato legal com ele no futuro para 2023 — e se uma opção for aceita, para 2024. Portanto, não sei o que ele fez com relação à McLaren. Como disse, não estou a par disso. Oscar e sua equipe estão considerando suas opções, seja o que for que isso signifique", disparou.

O contrato de Alonso com a Aston Martin caiu como uma bomba na Alpine, tanto que o próprio Szafnauer admitiu que ficou sabendo do acordo pela imprensa. Desde então, tem tentado contato com Webber, já que não esconde que Piastri é "o nosso candidato número 1" para assumir o lugar do bicampeão.

Piastri (esq.) ao lado de Ocon e Alonso (Foto: Alpine)

Sobre a Williams, o dirigente acredita que se tratava de uma opção viável, uma vez que o australiano correria o risco de ficar de fora do grid da F1 por mais um ano. "É verdade que todo piloto quer pilotar pela melhor equipe possível. E se você tiver de escolher talvez entre uma equipe que está no topo do meio do pelotão contra uma que não está lá, claro que escolherá o time com maior potencial no futuro. Então isso foi considerado. Mas se você sabe que a escolha é entre estar na F1 ou ficar de fora por mais um ano, acredito que vai escolher estar na F1."

"Agora que ficou claro que Fernando escolheu ir para a Aston, a escolha de Piastri não deve ser posta em outro lugar, como a Williams, contra uma equipe que lidera o meio do grid", salientou o chefe da Alpine, que disse em seguida que ainda vai sentar e estudar quais são as opções para o futuro, mas não vê razões para as escolhas "serem diferentes".

"Não deve haver complicações. Se todos forem fiéis aos contratos que assinaram há alguns meses, apenas, devemos ser capazes de avançar com os acordos que temos em vigor", completou Szafnauer. Por fim, ele ainda lembrou que Piastri é também um caso de alto investimento, portanto não abrirá mão tão fácil do australiano.

"É mais do que o investimento financeiro, é também o investimento emocional, além de prepará-lo para o que esperamos ser uma carreira de sucesso na F1. Não são todas as equipes que fazem isso por um piloto da academia, mas escolhemos prepará-lo. E só fizemos isso com o objetivo de que ele corra aqui no futuro. Não teríamos feito isso se o objetivo fosse prepará-lo para um de nossos concorrentes", encerrou.

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