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Alpine e Mercedes: o mais novo casal da F1 a partir de 2026

Após muita especulação, veio o anuncio oficial de que a Alpine usará motor e câmbio Mercedes a partir de 2026. Mais um movimento de Briatore

12 nov 2024 - 09h53
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Alpine em ação no México. Em 2026, o carro será empurrado pela Mercedes
Alpine em ação no México. Em 2026, o carro será empurrado pela Mercedes
Foto: BWT Alpine F1 Team

O que muito se falava, já era dado como certo, foi oficializado nesta terça (12/11): A Alpine utilizará motores e câmbio da Mercedes a partir da temporada 2026. É o fim de uma era.

Em um comunicado de nove linhas, o time anunciou que utilizará o conjunto alemão a partir de 2026, indo até o período final do regulamento técnico, que é 2030. E encerra dizendo que se portará da melhor maneira possível para as temporadas 2024 e 2025.

Renault e Mercedes tem ligações de desenvolvimento de produtos nos últimos anos. Ambas as marcas dividem o motor 1.3 em seus carros de rua. E este tipo de prática vem sendo cada vez mais utilizada para a redução de custos e otimização de recursos.

Como já dito aqui, é uma bela pancada para o orgulho francês. Porém, em tempos bicudos, os planilheiros falam mais alto nas empresas e o projeto do motor próprio foi deixado de lado, quando já começava a ser testado nas oficinas da Renault Sport.

Analisando somente pelo lado de desempenho, é uma forma de tentar resolver rapidamente as coisas. Embora se diga que os dados obtidos na nova unidade de potência fossem promissores, o corte de gastos falou mais alto. Em uma entrevista dada alguns dias atrás, Briatore declarou que cortou cerca de 15% da força de trabalho na fábrica de Enstone.

Sem contar que a Mercedes representaria uma solução mais segura neste momento. E tornaria o desenvolvimento do carro de 2026 um pouco menos complexo, pois parte do projeto acaba já sendo definido pelos dados trazidos da posição do motor e do câmbio (são determinantes para decisões quanto ao eixo traseiro).

Não dá para negar que pode ser um movimento que signifique a mudança de mãos da Alpine, embora o CEO da Renault, Luca De Meo, reforce que não tem nada disso no curto prazo e que já recusou diversas propostas de venda. Mas a decisão por um contrato externo (basicamente assumindo o lugar que era da Aston Martin), deixa muita pergunta no ar...

É mais uma vitória de Flávio Briatore no tabuleiro da Alpine. Embora tenha oficialmente o cargo de Consultor, vai dando cada vez mais as cartas no time. Não é à toa que ele aparece comemorando o resultado em São Paulo na sede da equipe em Enstone (o vídeo está nas redes sociais). Significa?

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