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Alpine empata com McLaren, e quarto lugar entre Construtores é questão de tempo

A Alpine deixou para trás a maré de azar e empatou com a McLaren na briga pela quarta colocação no Mundial de Construtores que promete esquentar a Fórmula 1 em 2022

16 jul 2022 - 04h15
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Alpine encostou na McLaren e briga pelo quarto lugar promete
Alpine encostou na McLaren e briga pelo quarto lugar promete
Foto: Alpine / Grande Prêmio

VERSTAPPEN REBATE PÉREZ E MERCEDES SEM PEÇAS NA FÓRMULA 1 2022 | WGP

Depois de brigar até a última corrida com a Ferrari pelo terceiro lugar no Mundial de Construtores em 2021, a McLaren tem uma nova rival em 2022, desta vez pelo quarto posto: a Alpine. A equipe britânica começou melhor a temporada, com excelentes resultados na Austrália e também em Ímola. Mas, pouco a pouco, o time francês foi tirando a diferença que chegou a 24 pontos, e, agora, com metade das provas realizadas, as duas equipes estão empatadas com 81 pontos.

A sensação no momento é de que o quarto melhor carro do grid é o da Alpine. O bólido francês se mostra competitivo em diferentes tipos de pista e o motor Renault, problema nos últimos anos, está no mínimo no mesmo nível dos rivais. O problema até aqui é a confiabilidade. Fernando Alonso deixou pontos pelo caminho em Jedá e Esteban Ocon abandonou recentemente o GP da Inglaterra.

A maré de azar do Príncipe das Astúrias também não ajudou. O espanhol sofreu com punições controversas, com toques na pista, como o de Mick Schumacher no GP da Emília-Romanha, e problemas bizarros, como a quebra de uma peça de dois euros na classificação na Austrália que parecia promissora.

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Fernando Alonso bateu no Q3 na Austrália (Foto: Reprodução)

Mas agora as coisas parecem entrar nos trilhos para o time francês. A Alpine só não pontuou em Ímola e vem de três provas seguidas anotando pelo menos 10 pontos. Alonso poderia ter tido um resultado ainda melhor que o 10º lugar no último domingo (10), na Áustria, não fosse por vibrações nos pneus que o forçaram a fazer um pit-stop extra.

"Nós paramos com o safety-car virtual e estávamos a camihno de um sexto lugar, porque eu estava logo atrás do Lando [Norris] com pneus novos fazendo 1min08s no final, seria fácil passá-lo. Talvez fosse possível terminar apenas atrás do Esteban, o que seria incrível para a equipe, quinto e sexto, especialmente largando em último. Mas eu senti vibrações enormes nos pneus logo no primeiro setor, então decidimos parar novamente. Voltei em 14º e consegui recuperar para 10º com nove voltas faltando", contou Alonso.

Alpine tirou diferença e empatou em pontos com a McLaren após 11 provas

Enquanto a Alpine mostra crescimento e empolgação com as melhorias recentes, a McLaren vai precisar aproveitar as pequenas melhorias e quaisquer falhas e situações de azar da rival. Limitada pelo teto de gastos, a equipe de Woking já revelou que não pretende fazer grandes melhorias no MCL36 e tenta maximizar seu tempo em túnel de vento.

"Espero que não tenhamos sidos os únicos a puxar o freio em termos de atualizações por conta de restrições que estamos tendo, principalmente por conta do teto de gastos", afirmou Andreas Seidl, chefe da equipe. "Mas também temos restrições atualmente com o tempo de uso do túnel de vento, então você precisa ser cuidadoso em como vai utilizar o túnel de vento", concluiu o dirigente.

O começo no Bahrein foi alarmante, mas, depois de se entender com os freios a McLaren, sobrou em Melbourne e teve o terceiro melhor carro do grid em Ímola. A equipe teria pontuado ainda mais não fosse o erro de Daniel Ricciardo na primeira curva, que também tirou Carlos Sainz da prova.

Daniel Ricciardo tocou em Carlos Sainz na largada do GP da Emília Romanha (Foto: Reprodução/F1)

O desempenho do australiano tem sido um grande problema inclusive. Ricciardo não consegue andar na mesma toada de Lando Norris e não justifica o alto salário que recebe. O anúncio recente da contratação de Álex Palou, sem especificar para qual categoria, colocou ainda mais pressão no veterano, que sentiu a necessidade de se defender nas redes sociais.

Daniel será importantíssimo na disputa pelo quarto lugar no Mundial de Construtores, mas é muito difícil imaginar uma recuperação do australiano, que só vai ver a pressão aumentar. O peso de carregar o time cai nas costas de Lando, que raramente deixa de extrair o máximo de um carro que não parece ter grandes deficiências nem grandes virtudes.

A igualdade na pontuação - a McLaren segue na frente por ter um pódio - não reflete o que aconteceu no ano até aqui entre McLaren e Alpine. Com os problemas de confiabilidade diminuindo e a sorte sorrindo, os franceses estão próximos de retomar um quarto lugar que lhes é de direito na temporada de 2022 da Fórmula 1. O cenário para o time de Woking é mais problemático, sem atualizaçoes grandes previstas e com um piloto veterano que não rende mais.

RICCIARDO, HERTA, O'WARD OU PALOU: O QUE SERÁ DA MCLAREN NA FÓRMULA 1 2023 | TT GP #60

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