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Arábia Saudita sonda Liberty Media para comprar F1 por mais de R$ 100 bilhões

O fundo de investimentos soberano da Arábia Saudita conversou com Liberty Media para tentar adquirir Fórmula 1, mas tentativa não avançou

20 jan 2023 - 17h58
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Jedá é a casa da F1 na Arábia Saudita
Jedá é a casa da F1 na Arábia Saudita
Foto: Ferrari / Grande Prêmio

A Fórmula 1 não é um negócio que mude constantemente de mãos. Bernie Ecclestone, com diferentes parceiros, foi detentor e comandante dos direitos comerciais do Mundial durante décadas, enquanto o Liberty Media adquiriu a companhia em 2016 e, desde, prega um trabalho a longo prazo. O que não quer dizer que falte interessados: a Arábia Saudita tentou abrir negociação para comparar a Fórmula 1 do grupo de mídia com origem nos Estados Unidos.

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A informação é da rede de TV estadunidense Bloomberg. Segundo a emissora, o PIF [Fundo de Investimento Público, na sigla em inglês], que é o fundo financeiro nacional do país, avaliou o Mundial num valor acima de US$ 20 bilhões [equivalente a R$ 104 bilhões, na cotação do dia].

Para título de comparação, o Liberty Media comprou os direitos da F1 por US$ 4,4 bilhões [R$ 23 bilhões], em negócio anunciado em setembro de 2016 e concluído no começo do ano seguinte.

Só que o Liberty Media, conseguiu empreender um salto de popularidade na Fórmula 1 entre os jovens e nos Estados Unidos, por exemplo, respondeu dizendo que não estava interessada no negócio. A sondagem, portanto, não chegou a evoluir a uma proposta.

A largada para o GP da Arábia Saudita
A largada para o GP da Arábia Saudita
Foto: Red Bull Content Pool / Grande Prêmio

A Bloomberg garante, entretanto, que a Arábia Saudita continua interessada em adquirir o Mundial, mesmo com a recusa inicial do Liberty Media.

O país do Oriente Médio, um dos que mais recebe acusações de violações dos direitos humanos em todo o mundo, passou a ter uma corrida da Fórmula 1 somente em 2021, mas costura uma permanência de uma década. Mais do que isso, a petrolífera nacional, a Aramco, é desde 2020 uma patrocinadora internacional da F1 e tem parceria próxima também com a Aston Martin.

No ano passado, o PIF também se tornou acionista minoritário da própria Aston Martin, algo que já tinha com a McLaren. No começo do mês, inclusive, o presidente da Federação Saudita de Automobilismo e Motociclismo, Khalid Bin Sultan Al-Faisal, disse abertamente que deseja levar as fábricas das equipes da F1 para o país. McLaren e Aston Martin, por motivos evidentes, são os primeiros alvos.

O esporte é parte importante do governo do monarca Mohammed bin Salman de mostrar uma Arábia Saudita mais aberta para o mundo ocidental — uma jogada de relações públicas mais que algo socialmente efetivo no país. O PIF também comprou o Newcastle, clube de futebol da Inglaterra, onde tem gastado bastante dinheiro desde o ano passado.

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