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Aston Martin e Honda: um casamento que abala a F1. Funcionará?

Aston Martin e Honda confirmam os rumores e anunciam acordo para fornecimento de motores a partir de 2026. Mas duvidas ainda persistem

24 mai 2023 - 00h32
(atualizado às 00h33)
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Agora é oficial: Honda e Aston Martin estarão juntas a partir de 2026 na F1
Agora é oficial: Honda e Aston Martin estarão juntas a partir de 2026 na F1
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Agora é oficial: Honda e Aston Martin juntarão forças a partir de 2026. Em um evento realizado na manhã desta quarta, Toshihiro Mibe, CEO da Honda Motor, e Lawrence Stroll, Executivo-Chefe da Aston Martin F1, confirmaram o acordo entre as partes.

Esta era uma situação que vinha caminhando e falamos aqui. É um encontro que faz todo o sentido para ambas as partes. Para a Aston, a oportunidade de ter uma grande fabricante fornecendo motores com atenção especial. Dado todo o investimento que vem sendo feito em uma nova fábrica com o estado-da-arte na concepção e fabricação de F1, não é pouca coisa.

Para a Honda, é a sua 5ª participação oficial na F1. Desta vez, é uma correção de rota. Após terem acertado o passo com a Red Bull e conseguido vitórias, decidiram redirecionar esforços. Os últimos resultados obtidos mostram o tamanho do erro cometido.

Toshihiro Mibe (Honda) e Lawrence Stroll (Aston Martin) durante a coletiva de imprensa que anunciou o acordo entre as partes
Toshihiro Mibe (Honda) e Lawrence Stroll (Aston Martin) durante a coletiva de imprensa que anunciou o acordo entre as partes
Foto: You Tube / Honda

Além do mais, a atual conjuntura permite uma possibilidade de desenvolvimento para a Honda em seus carros de rua. De um modo geral, a indústria automobilística japonesa tem se mostrado atrás no desenvolvimento de soluções elétricas em mobilidade, focando nos híbridos e no hidrogênio. O maior foco na geração de energia elétrica e o uso de combustíveis neutros em carbono podem ajudar a Honda a se manter relevante no cenário.

Ambos têm desafios: a Aston, de se consolidar como uma equipe de ponta. Como bem disse Martin Whitmarsh, CEO da Aston Martin Performance, “esta é uma das últimas peças para fazer a Aston Martin grande”.  A Honda, de entregar um produto competitivo, mesmo com parte do time se deslocado para a unidade de motores da Red Bull e agora ajudarão a Ford. Um dos principais engenheiros da Honda, que se envolveu diretamente com o projeto F1 algumas vezes e está se aposentando, disse que esperava que a Honda “voltasse a ser uma empresa de engenheiros malucos”.

Que a Honda tenha aprendido com as lições da sua volta com a McLaren e teve que mudar toda sua abordagem para vencer. Que a Aston Martin consiga se cacifar. Mas a dúvida que fica agora é: quem será o comandante do projeto de Stroll? Em 2026, Alonso terá 45 anos e o bilionário canadense já mostrou que sempre quer ter um campeão em suas fileiras. Apostará em sangue novo desta vez para ter um vencedor para chamar de seu desde o início?

A F1 agradece, pois é uma grande marca global que está na categoria e, em um momento em que outras categorias crescem no cenário, a importância de se manter relevante não só no aspecto esportivo, mas também no comercial.

Comecemos a ver como este casamento se desenrolará. Mas as possibilidades são sensacionais....

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